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O duelo de 2026

O governador Jorginho Mello, nome natural para a reeleição, vinha mantendo discrição sobre 2026. No entanto, essa semana, durante entrevista à TV Barriga Verde no programa Band Cidade, ele sinalizou sua intenção para o futuro.
O prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues, surpreendeu ao se lançar como candidato ao governo antes mesmo de assumir o novo mandato. Embora ainda seja cedo, sua candidatura já gera expectativa, mas também desafios. Ele não deve repetir o desempenho de Gean Loureiro em 2022, que ficou em quarto lugar, já que haverá menos candidaturas dividindo o voto da direita e do centro.

Cenário

A eleição de 2026 promete ser menos fragmentada que a anterior. Em 2022, além de Jorginho Mello, tivemos Carlos Moisés, Esperidião Amin, Gean Loureiro e Odair Tramontin, somando cinco candidaturas fortes no campo do conservadorismo. Essa dispersão permitiu a chegada de Décio Lima ao segundo turno com apenas 17% dos votos. Agora, espera-se um quadro mais enxuto e polarizado.

Dificuldades do PT

O PT enfrenta dificuldades para se manter relevante no estado. Décio Lima não deve ser candidato, e sua base eleitoral enfraqueceu. Em Blumenau, a deputada federal Ana Paula Lima, sua esposa, ficou com apenas 16% dos votos. Além disso, as principais lideranças do partido, Pedro Uczai e Luciane Carminatti, tiveram desempenho fraquíssimo em Chapecó.
O partido baixou de 11 para 7 prefeitos eleitos, sendo que nenhum deles terá mais de 10 mil habitantes para administrar, o que limita a influência política do partido.

Baixa performance

O PT obteve vitórias pontuais no Oeste (6 dos 7 municípios), mas com impacto eleitoral reduzidíssimo.

Colombo fora

Além do PT, quem também acumulou um revés considerável foi Raimundo Colombo, após duas derrotas consecutivas ao Senado e desempenho fraco em Lages. Ele parece definitivamente fora do circuito eleitoral. Seu candidato a prefeito na cidade não alcançou 20% dos votos, e a derrota consolidou o enfraquecimento da sua influência política.

Outros derrotados

Assim como Décio Lima e Raimundo Colombo, Dário Berger também foi mandado para casa, com o 4º lugar na disputa pela prefeitura de Florianópolis. Essas 3 lideranças estaduais parecem definitivamente alijadas de futuras empreitadas eleitorais.

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