Blog do Prisco
Coluna do dia

O pacote de Merísio

Bombardeado por potenciais adversários e pela mídia, o presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio (PSD), que não esconde o sonho de estar na composição majoritária de 2018, está comemorando a aprovação, pela Alesc, do projeto de lei que extinguirá, gradativamente, 409 cargos na Casa.

O objetivo é, a partir das aposentadorias de servidores efetivos, diminuir o quadro atual de 818 servidores para 407. De longo prazo, mas trata-se de uma medida saneadora embora a assessoria de Merísio não tenha divulgada a previsão de economia para o erário.

O enxugamento dos quadros se soma a uma série de medidas adotadas pelo presidente – que está em seu quarto ano à frente do Palácio Barriga-Verde – e que já lhe geraram inúmeros desgastes internos, inclusive com deputados.

Muitos colegas andam na bronca com ele pelo fim de várias regalias, como a verba de alimentação dos gabinetes, a instituição do ponto biométrico, a devolução de PM’s, a revisão de 115 processos de invalidez sob suspeição e o aperto na concessão das polpudas diárias na Casa. Merísio também está criando a controladoria-geral na Alesc. Ações corajosas, que geram desgaste, mas que certamente podem embasar discursos eleitorais no futuro breve.

 

 

 

 

Renovação da Celesc

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou, segunda-feira, no Diário Oficial da União, a minuta para a renovação da concessão das 41 distribuidoras de energia elétrica do Brasil, incluindo a Celesc. Sinalização   clara de que as licenças de operação, vencidas em julho,  serão renovadas. Os processos devem estar concluídos até o fim de novembro.

 

 

 

 

Embalo goiano

Outro fato que gera otimismo para a renovação na Celesc é o leilão da Centrais Elétricas de Goiás (Celg), marcado para o dia 18 de dezembro. A Eletrobrás é a acionista majoritária (51%) da companhia goiana – que se assemelha em tamanho à Celesc – e a operação de venda conta com a concordância do governador tucano Marconi Perillo.

A União, considerando-se já o ágio, espera arrecadar R$ 3 bilhões na operação, sinal de que a companhia deve ser vendida por cerca de R$ 6 bilhões.

 

 

 

 

 

 

Mau contato

A Celesc registrou queda no consumo de energia no terceiro trimestre do ano. Algo que não se verificava desde o ano 2000. Sinal inequívoco da gravidade da crise econômica.

 

 

 

 

Outra queda

Mais um sinal fortíssimo da economia que despenca ladeira abaixo. A Fazenda estadual apontou queda de 2,7% na arrecadação de setembro. Algo que não acontecia a duas décadas.

 

 

 

 

Estragos em SC

Deputado Aldo Schneider (PMDB) relatou na tribuna a situação dos mais de 100 municípios atingidos pelas chuvas que caem sobre o estado. “Choveu quatro vezes mais do que esperado para o mês de outubro”, lamentou o deputado, que citou o caso de Rio do Campo, com precipitação de 793 mm. “Mais de vinte municípios decretaram situação de emergência”, revelou Schneider, citando, entre outros, os municípios de Quilombo, Dona Ema, Chapadão do Lageado, Salete, Rio do Oeste, Laurentino, Lontras e Pouso Redondo.

 

 

 

 

Legalização

Mesmo estando na mira do Ministério Público e de parte da grande mídia estadual, o Programa Lar Legal, do Tribunal de Justiça, entregou, segunda-feira, os registros definitivos dos imóveis a 246 famílias de Caçador. Alegria generalizada dos novos proprietários, geralmente trabalhadores humildes.