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OPINIÃO: O futuro do PP-SC tornou-se uma gigantesca incógnita

O PP-SC chega ao final de setembro de 2023 absolutamente rachado, dividido. Por interesses distintos. Os três deputados estaduais da legenda (foto), assim como prefeitos e vices, querem maior aproximação com o governador Jorginho Mello para o atendimento de emendas parlamentares, recursos aos municípios e assim por diante.

Este grupo de mandatários também quer assumir a proa do PP-SC. O nome natural seria o do ex-prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, hoje totalmente fora de combate.

O partido, não custa lembrar, não elegeu um deputado federal sequer. Fora o trio de estaduais e os prefeitos, só Esperidião Amin tem o mandato de senador.

E aquelas figuras conhecidíssimas que são leais a Amin e que controlam o partido há mais de três décadas no entorno do senador.

Nada contra o ex-deputado Leodegar Tiscoski, que esta se dispondo a reaglutinar a legenda. É um homem preparado, competente e experiente. Ocorre, contudo, que deputados e prefeitos não querem mais saber desse tipo de encaminhamento.

Eles querem renovação, oxigenação. Só que podem ir tirando o cavalinho da chuva. Esperidião Amin e seu grupo não vão entregar o comando do PP a deputados e prefeitos.

Subtrai daqui, divide dali e tem-se que o futuro do partido no estado tornou-se uma gigantesca incógnita.

Os progressistas correm sério risco de entrarem chamuscados nas eleições municipais de 2024. Isso em um contexto no qual a sigla já vem perdendo musculatura gradativamente.

O resultado disso tudo, além do risco de o PP definhar, é a possibilidade de o PL se fortalecer ainda mais. Não só em Santa Catarina como também no âmbito nacional, onde os progressistas também estão rachados.

foto> Da E para a D – Zé Milton, Pepê Collaço e Altair Silva / arquivo, divulgação

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