Blog do Prisco
Manchete

Os nomes do PL e suas praças em SC

O governador Jorginho Mello vai tornando muito clara sua estratégia para as eleições municipais de 2024, sobretudo nas maiores cidades. Ele evidentemente conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Tempo os dois tiveram de sobra para alinhar os detalhes durante a recente passagem do líder conservador pelo Estado.

Algumas especulações até fazem sentido. Outras são cômicas. Por exemplo, não faz o menor sentido sequer imaginar que a deputada federal Daniela Reinehr possa disputar a prefeitura de Florianópolis. Além do contexto, onde o prefeito é forte candidato à reeleição, há o fato dela não ter absolutamente nada a ver com a Capital.

Agora seu nome em Blumenau, pelas raízes germânicas e pela articulação que vem fazendo junto ao prefeito e lideranças, ganha outra dimensão. Mário Hildebrandt, o prefeito que hoje é o grande eleitor do Médio Vale, em tese não poderá disputar em 2024 em função da legislação eleitoral. Na terceira maior cidade do Estado, não há um nome consolidado entre a direita para a disputa do próximo ano.

Em Florianópolis, o nome mais palatável dentro da realidade atual seria o do deputado federal Daniel Freitas. Ele é de Criciúma, cidade com muito mais ligações com a Capital do que Chapecó, base de Daniela.

Criciúma e Florianópolis, registre-se, têm o mesmo prefixo telefônico: 48. Daniel tem escritório na cidade e circula com boa desenvoltura em Florianópolis.

Já o nome da também deputada federal Júlia Zanatta não soa como alternativa em cidade alguma. Nem em Criciúma, sua base, onde ela deve abrir para o primo, Ricardo Guidi. Júlia foi candidata prefeita em 2020.

Além de não ter penetração para disputar em Blumenau, Florianópolis ou Joinville, sua candidatura seria explorada pelos adversários como uma fuga para outra região diante da impossibilidade dela disputar em Criciúma.