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Paralisações: Secretaria de Desenvolvimento Econômico reúne entidades e federações de Santa Catarina

Principais entidades ligadas ao setor da indústria, comércio, supermercados, transportes, agricultura e pecuária estiveram reunidas em um encontro emergencial na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Coordenada pelo secretário, Adenilso Biasus, a pauta teve o objetivo de ouvir as principais demandas e problemas pelas paralisações nacionais que afetam todos os Estados, inclusive Santa Catarina.
Biasus ouviu o posicionamento de todos os representantes das entidades e reforçou que mesmo sendo um problema que não depende do Estado para ser resolvido, o Governo de Santa Catarina está articulado, trabalhando para minimizar o impacto na vida das pessoas, principalmente na garantia da ordem e na preservação da vida.
Na oportunidade, todos os representantes se manifestaram. O presidente do Sindicato das empresas de transporte de cargas da região de Florianópolis (Sindicargas) e conselheiro fiscal da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Ruy Gobbi, destacou que o movimento não foi orquestrado pelas empresas e começou de forma autônoma para coibir a gangorra de preços nos combustíveis. “Não orquestramos nada disso”, garantiu Gobbi.
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) ingressou com ação na Justiça para que os produtores possam voltar a circular, diante da “situação dramática das empresas, principalmente de produtos perecíveis”, conforme destacou Carlos Kurtz, representante da instituição.
 O presidente executivo da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, reafirmou que o setor é o primeiro a ser afetado, principalmente pequenos atacadistas que dependem de uma entrega diária de mercadorias. “Não somos contra o movimento, mas alguns produtos deveriam ser liberados”, disse Lopes.
Após ouvir a explanação de todos os presentes o secretário Biasus reiterou que a maior preocupação do Estado neste momento é garantir a preservação da vida e a ordem e que levará as demandas diretamente ao governador, que por sua vez está agindo como interlocutor entre o Estado, sociedade e Governo Federal.
“Ouvimos o pleito das entidades e nossa principal missão agora é garantir a segurança pública a fim de evitar riscos e danos ao patrimônio público e garantir a integridade física das pessoas”, destacou o secretário.
Representantes das entidades reforçaram ainda o pedido de que o governador seja interlocutor junto às lideranças políticas e o governo federal para que haja a redução nos preços dos combustíveis, de modo a preservar a viabilidade das atividades dos transportes e consequentemente a atividade econômica.
Participaram da reunião representantes da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Federação das Empresas de Transportes de Cargas de Santa Catarina (Fetrancesc) e Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Santa Catarina (Sindicargas).