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Pesquisa Ibope mostra PT na frente em SC

A primeira pesquisa Ibope nas eleições em Santa Catarina, divulgada na sexta-feira à noite, trouxe o deputado federal Décio Lima, do PT, na liderança pela corrida ao governo do Estado. O petista teve 16% na preferência dos entrevistados. É seguido de Mauro Mariani, do MDB, com 11%; e de Gelson Merisio (PSD), que ficou com 6% dos eleitores. O desconhecido Angelo Castro, do PCO (Partido da Causa Operária), teve 4% das indicações de voto; e Ingrid Assis (PSTU), igualmente desconhecida,  foi a escolhida de 2% dos entrevistados. Rogério Portanova, da Rede, também marcou 2%. Já o Comandante Moisés, do PSL, e Jessé Pereira, do Petriotas, ficaram com 1%.

Em termos de rejeição, Décio também lidera, muito provavelmente pelo desgaste do PT. Atingiu 21% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum. Outros 23% não responderam, ou seja, estão indecisos, e 34% disseram que vão votar nulo ou branco para o governo, um índice altíssimo.

BREVE AVALIAÇÃO

Alguns pontos já parecem bem claros nesta primeira pesquisa, realizada entre 14 e 16 de agosto.  Portanto, realizada ainda sem ter sido influenciada pelo início, de fato, da campanha eleitoral. Os eleitores do PT, de Décio Lima, já se manifestaram. Ainda mais considerando-se a média histórica de 15% de votos que a sigla de Lula da Silva faz no Estado. Em 2014, o petista Cláudio Vignatti marchou sozinho e conquistou 14% dos sufrágios no primeiro turno. Na outra ponta, é possível afirmar que os candidatos ao Senado ainda não transferiram votos a Mauro Mariani – neste caso, o maior eleitor é Paulo Bauer -; e a Gelson Merisio, que tem na sua coligação os dois líderes para o Senado na pesquisa, Raimundo Colombo (PSD – 27%)  e Esperidião Amin (PP – 23%).

Agora, trata-se de uma pesquisa um tanto, digamos, sui generis. O índice de 6% para Merisio é passível de questionamento. Sem falar nos 4% de intenção de votos para o candidato do PCO ao governo, o ilustre desconhecido Angelo Castro, que se inscreveu na última hora e pertence a um partido sem representatividade no Congresso e também absolutamente desconhecido do grande público. A conferir os desdobramentos.