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“Precisam ser extintos 1200 cargos comissionados”, afirma Merisio

Na AMMVI, pré-candidato defende ações de gestão, Segurança e Saúde para Estado entregar mais serviços públicos. O evento foi muito prestigiado, com a presença dos deputados Jean Kuhlmann (PSD), Ismael dos Santos (PSD) e do presidente do Sindifisco, Fabiano Dadam, entre outras lideranças

A Sabatina Regional na AMMVI, realizada na sede da associação de municípios em Blumenau, reuniu mais de 100 pessoas na manhã desta sexta-feira e lotou o auditório que acompanhou o mesa de debates entre Gelson Merisio, pré-candidato ao governo estadual, representantes da imprensa e líderes locais na região.

Além de perguntas sobre Segurança e Saúde, a cultura alemã das cidades da região priorizou também questões de gestão pública, formas de melhorar a aplicação do dinheiro arrecadado com os impostos pagos pela população.

“Não adianta só exonerar 238 comissionados. Os cortes precisam ser mais drásticos. Tem que extinguir 1200 desses cargos. Com isso, será possível contratar 1500 policiais. Isso é prioridade”, afirmou Merisio, ao destacar que o Estado pode ser mais enxuto, menor nas burocracias administrativas e muito maior na entrega de serviços públicos. Para ele, uma ação como essa é impossível em uma aliança com o PMDB.

Atilano Laffin, diretor da Associação dos Hospitais de Santa Catarina (AHESC) é um dos participantes, lembrou de duas propostas de Merisio aprovadas para a área, o Fundo de Apoio aos Hospitais Filantrópicos e a PEC da Saúde, que aumenta para 15% o gasto mínimo do Estado com a área (era 12%). Mas também questionou “de que forma efetivamente esses recursos vão chegar aos hospitais, já que hoje a rede pública consome mais de 50% dos recursos entregando menos da metade dos atendimentos?

“A Saúde tem dois problemas. Falta de recursos e falta de gestão. O primeiro está sendo corrigido com a PEC da Saúde. O outro é um modelo que precisa ser rompido, que é a concentração em Florianópolis dos tratamentos, que precisamos agir de forma prática”, explicou Merisio, defendendo mais Justiça no próprio tratamento do Hospital Santo Antônio, de Blumenau, que recebe uma subvenção inferior a outras unidades menores e que realizam menos atendimentos.

A Segurança Pública, definida como a prioridade para Merisio, também foi tema de várias perguntas. Uma delas sobre o efeito de apenas 300 policiais militares para a terceira maior cidade do Estado. “É ainda pior”, explica Merisio: “Porque esse número significa que só cerca de 10% deles, pelas escalas e funções administrativas, estão agora nas ruas”, respondeu ao representante dos Consegs, Jorge Humberto.