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R$ 13 milhões para 11 entidades filantrópicas de SC

Fórum Parlamentar Catarinense insiste para que a pasta libere até dezembro os R$ 46 milhões – adento de plenário do Orçamento ao PLN 07/2015, para reduzir a diferença per capta entre os três estados do Sul

Aproveitando a agenda do governador Raimundo Colombo em Brasília, e a pedido do Fórum Parlamentar Catarinense, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, atendeu os parlamentares catarinenses na noite de terça-feira, 13.

O Fórum, coordenado pelo senador Dalirio Beber (PSDB-SC) voltou a defender o pleito da destinação dos R$46 milhões, conforme aprovado no orçamento de 2015, cujo relator na Câmara dos Deputados, foi o próprio ministro. A expectativa do Fórum é que a liberação desse recurso, por parte do governo federal, aconteça até dezembro.

Em resposta, o ministro garantiu a liberação de R$ 18 milhões para credenciamento de novos serviços nos hospitais públicos e filantrópicos do Estado.  Além disso, Barros confirmou que o pagamento de R$ 20 milhões em atraso do Mutirão de Cirurgias Eletivas começa ainda em setembro, dividido em parcelas, e anunciou também mais R$ 4 milhões para hospitais públicos.

Em evento realizado nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, foram anunciados recursos para a UPA no município de Palhoça e mais de R$ 13 milhões para 11 entidades filantrópicas, conforme discriminado nas tabelas em anexo. O pacote nacional soma R$ 1 bilhão para serviços de saúde.

“Além de Santa Catarina, todas as unidades da federação foram atendidas, a nossa grande preocupação é que com o credenciamento também do Paraná e Rio Grande do Sul, a distância da per capta pode ser ainda maior na média e alta complexidade. A luta do Fórum, há anos, é garantir que a diferença do per capta catarinense não seja inferior ao da conquista orçamentária da bancada”, reforçou a deputada Carmen Zanotto.

Na oportunidade, o senador Dalirio Beber também cobrou a ampliação de recursos por parte do Ministério para as residências médicas dos hospitais públicos e filantrópicos, que são de suma importância para o Sistema Único de Saúde – SUS. “Queremos que a política do Ministério da Saúde amplie o número de bolsas para residentes, dentro das áreas mais necessitadas pelos municípios. Só o estado de Santa Catarina destina R$ 20 milhões por ano em residências médicas, e é preciso de uma maior contrapartida do governo”, destacou.