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Santa Catarina apresenta 2° maior crescimento em número absoluto da população no Censo 2022

Com 7,6 milhões de moradores, estado cresceu 21,8%; 3,3 vezes mais que a média nacional

Com 7.609.601 moradores, 21,8% a mais que a população recenseada em 2010, Santa Catarina é o segundo estado que mais cresceu no país nos últimos 12 anos conforme o Censo Demográfico 2022, que o IBGE publica nesta quarta-feira, dia 28. A população representa 3,75% das 203 milhões de pessoas recenseadas no Brasil e passa a ser a 10ª do país, ultrapassando o estado do Maranhão.

Com 1,36 milhão de pessoas a mais, o estado teve o segundo maior crescimento absoluto, atrás apenas de São Paulo que teve um acréscimo de 3,2 milhões. Em termos percentuais, o crescimento de SC foi 3,3 vezes maior que o índice de crescimento nacional de 6,5%, e ficou atrás apenas de Roraima, que subiu 41,3%.

“Agora fica comprovado em dados como Santa Catarina é o melhor estado do país para se viver. Somos destaque na qualidade de vida, na geração de empregos, na preservação das nossas belezas naturais. Não é à toa que brasileiros de outros estados e estrangeiros querem vir morar em SC para se tornarem catarinenses”, afirma o governador Jorginho Mello.

A taxa de crescimento geométrico anual catarinense foi de 1,66%, ante os 0,52% da taxa nacional, também atrás apenas de Roraima, que cresceu 2,92% ao ano.

De 2010 a 2022, população brasileira cresce 6,5% e chega a 203,1 milhões

  • A população do país chegou a 203,1 milhões em 2022, com aumento de 6,5% frente ao censo demográfico anterior, realizado em 2010. Isso representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período.
  • De 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%. Trata-se da menor taxa desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872.
  • A região Sudeste tem 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três estados brasileiros mais populosos – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentram 39,9% da população brasileira.
  • A região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país.
  • Em 2022, as concentrações urbanas abrigavam 124,1 milhões de pessoas, 61%.
  • Cerca de 44,8% dos municípios brasileiros tinham até 10 mil habitantes, mas apenas 12,8 milhões de pessoas, ou 6,3% da população do país, viviam em cidades desse porte.

Em 1º de agosto de 2022, o Brasil tinha 203.062.512 habitantes. Desde 2010, quando foi realizado o Censo Demográfico anterior, a população do país cresceu 6,5%, ou 12.306.713 pessoas a mais. Isso resulta em uma taxa de crescimento anual de 0,52%, a menor já observada desde o início da série histórica iniciada em 1872, ano da primeira operação censitária do país. Os dados são dos primeiros resultados do Censo Demográfico de 2022, divulgados hoje (28) pelo IBGE.

:: Com 10% de domicílios de uso ocasional, SC tem o maior percentual de domicílios “turísticos” do país

Nos 150 anos que separam a primeira operação censitária da última, o Brasil aumentou a sua população em mais de 20 vezes: ao todo, um acréscimo de 193,1 milhões de habitantes. O maior crescimento, em números absolutos, foi registrado entre as décadas de 70 e 80, quando houve uma adição de 27,8 milhões de pessoas. Mas a série histórica do Censo mostra que a média anual de crescimento vem diminuindo desde a década de 60. “Em 2022, a taxa de crescimento anual foi reduzida para menos da metade do que era em 2010 (1,17%)”, afirma o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte.

Acesso à publicação e resultados

Todos os dados fazem parte dos Primeiros Resultados do Censo 2022, que estarão disponíveis no hotsite censo2022.ibge.gov.br, em tabelas na plataforma do Sidra e na Plataforma Geográfica Interativa – PGI, em mapa interativo para pesquisadores e usuários com perfil mais técnico, permitindo diferentes combinações e acessos mais específicos. A publicação contempla um conjunto de informações básicas com os totais populacionais e de domicílios no país e informações derivadas como média de moradores por domicílio e densidade demográfica, em diferentes níveis geográficos e recortes: Grandes Regiões, Unidades da Federação, Concentrações Urbanas com mais de 100 mil habitantes e Municípios. A média de não resposta ao Censo no estado foi de 3,24%, abaixo da nacional de 4,23%, e a de recusa de 0,82%, também abaixo do índice nacional de 1,38%.

Foto: Eduardo Valente / Secom

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