Blog do Prisco
Destaques

SC tem segundo melhor saldo de empregos

Com 6.130 novas vagas no mês, estado teve desempenho impulsionado pelos setores da Indústria de Transformação, Serviços e Comércio

O estado de Santa Catarina fechou o mês de agosto com um saldo positivo de 6.130 novas vagas de emprego, o segundo melhor resultado entre as 27 Unidades da Federação. Foram 80.420 admissões e 74.290 desligamentos, um crescimento de 0,31% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado do ano, o saldo de empregos no estado catarinense chega a 28.979 novos postos, com crescimento de 1,49% em relação ao estoque de dezembro de 2016. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Ministério do Trabalho (MTb).

O resultado de Santa Catarina foi puxado pelo desempenho da Indústria de Transformação, que registrou 2.718 novos postos (+0,41%); de Serviços, com 1.525 novas vagas (+0,22%); e Comércio, com 1.062 postos a mais (+0,26%).

Santa Catarina – Comportamento do emprego segundo Setores de Atividade Econômica
     
Setores de Atividade Econômica Saldo de Agosto de 2017
Variação Absoluta

=td>

Variação Relativa (%)
Extrativa Mineral -35 -0,50
Indústria de Transformação 2.718 0,41
Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP 12 0,06
Construção Civil 845 0,89
Comércio 1.062 0,26
Serviços 1.525 0,22
Administração Pública 254 0,87
Agropecuária -251 -0,58
Total 6.130 0,31
Fonte: Caged, Lei 4.923/65    

Entre os municípios, os maiores saldos foram de Joinvile, com 1.483 novas vagas (+0,78%), e Blumenau, com 531 postos (+0,43%), seguidos por Chapecó (466 postos), São José (401), Jaraguá do Sul (319) e Indaial (306).

“A economia catarinense está mostrando sinais de recuperação na geração de empregos que nos deixam otimistas. São números que confirmam o acerto das medidas do governo para a retomada do crescimento do País”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Nacional

O Brasil fechou o mês de agosto com um saldo positivo de 35.457 novos postos de trabalho, com crescimento de 0,09% em relação ao estoque do mês anterior. Esse foi o quinto mês consecutivo e o sexto do ano em que o Caged registrou um número maior de contratações do que de demissões.

O resultado positivo do Caged nacional em agosto reflete a diferença entre 1.254.951 admissões e 1.219.494 desligamentos. No acumulado do ano, houve crescimento de 163.417 postos de trabalho, uma expansão de 0,43% em relação ao estoque de dezembro de 2016. “Os números do Caged em agosto confirmam o processo de retomada gradual, mas firme e consistente da nossa economia, como resultado das medidas adotadas pelo governo para o País voltar aos trilhos do crescimento”, afirmou o ministro Ronaldo Nogueira.

O saldo do mês passado é o maior desde agosto de 2014, quando foram abertas 130.904 novas vagas. Depois, houve dois anos seguidos de redução, com saldos negativos em agosto de 2015 (-77.320 postos) e agosto de 2016 (-22.261 postos), na série ajustada.

Setores – Cinco dos oito setores de atividade econômica tiveram crescimento no nível de emprego em agosto. Os números positivos foram dos setores de Serviços, com 23.299 novos postos (+0,14%); Indústria de Transformação; com saldo de 12.873 postos (+0,18%); Comércio, com 10.721 novos postos (+0,12%);  Construção Civil, com 1.017 novas vagas (+0,05%); e Administração Pública, que teve crescimento de 528 postos (+0,06%).

Regiões – Segundo os dados do Caged, todas as regiões do País tiveram crescimento do nível de emprego em agosto, com destaque para o Nordeste, que registrou 19.964 novos postos (+0,32%). Na Região Sul, foram 5.935 novas vagas (+0,08%), um pouco acima do saldo do Centro-Oeste, com 4.655 vagas abertas (+0,15%).

As regiões Norte, com 3.275 novos postos (+0,19%) e Sudeste, com 1.628 postos (+0,01%) também tiveram crescimento no emprego formal. “Os números mostram que o crescimento do emprego e a recuperação da economia já ocorre em todo o País”, pontuou o ministro.

Estados – Entre os 26 estados e o Distrito Federal, 19 tiveram saldo positivo. Os maiores crescimentos ocorreram em São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco e Paraíba.