Blog do Prisco
Coluna do dia

Lista com seis catarinenses

Seis catarinenses como alvo

A decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, relator da Lava Jato na corte, de submeter à Procuradoria-Geral da República a lista de pagamentos de propina da Odebrecht, alcança, de alguma maneira, seis catarinenses. Na sequência, a PGR avaliará a necessidade de uma investigação preliminar de eventuais envolvidos.

De Santa Catarina, os nomes citados são Raimundo Colombo (PSD), governador do Estado; Cesar Souza Jr. (PSD), prefeito da Capital; Antonio Ceron, ex-deputado e presidente em exercício do PSD; Carlito Merss (PT), ex-deputado e ex-prefeito de Joinville; Jaison Cardoso (PSDB), prefeito de Imbituba; e Roberto Carlos de Sousa (PSDB), o Bob Carlos, prefeito de Navegantes.

Eles aparecem nas planilhas apreendidas na 23ª fase da operação que apura desvio de dinheiro da Petrobras. Os documentos estavam na casa de Benedicto Barbosa Silva Júnior, executivo da Odebrecht Infraestrutura. A lista tem mais de 200 nomes de políticos ao lado de valores. Após a investigação preliminar, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá pedir a abertura de inquérito contra os citados na relação com os supostos repasses. Ou seja, decidirá se oferecerá, ou não, denúncia contra os citados.

 

PMDB 50 anos

O PMDB de Santa Catarina comemorou ontem seus 50 anos de história. Nasceu como MDB, Movimento Democrático Brasileiro, em oposição à ditadura militar.

 

Vanguarda da resistência

Há meio século e nas décadas seguintes, o MDB e seus líderes – foram muitos – nacionais e estaduais, encamparam a luta pela redemocratização e abertura do país. Depois de 21 anos, o Brasil voltou ao regime democrático em 1985. De 1964 até ali, houve crimes como perseguição, censura, tortura e assassinatos por parte do governo de caserna. Foi um período sombrio da história, que obrigou a brava resistência a atos de heroísmo, coragem e desprendimento.

 

MDB

O MDB, que virou PMDB em 1980 após o retorno do plupartidarismo no país, abrigou lideranças de praticamente todas as forças que combatiam o regime. E apesar de nunca ter eleito um presidente pelo voto direto, é o maior partido do Brasil e também de Santa Catarina. No Estado, das fileiras da legenda saíram quatro governadores: Pedro Ivo Campos, o pioneiro; Paulo Afonso Vieira, Casildo Maldaner e Luiz Henrique da Silveira.

 

Papel preponderante

Com dificuldades típicas das grandes legendas, não se pode deixar de reconhecer o papel preponderante do PMDB na história do Estado. Muito embora até mesmo militantes reconheçam que o partido mudou muito desde os tempos do MDB e hoje abriga figuras do quilate de Eduardo Cunha, Renan Calheiros, José Sarney, Jader Barbalho, entre outros, o PMDB escreveu uma história vitoriosa e de respeito em Santa Catarina.

 

Século 21

Hoje conta com o vice-governador do Estado, Eduardo Pinho Moreira; com um senador, Dário Berger; cinco deputados federais e 10 estaduais, tendo a maior bancada  na Alesc.

 

Brasil

Eduardo Cunha poderá assumir a Presidência da República em pelo menos quatro oportunidades até o fim do ano, caso a abertura do impeachment de Dilma Rousseff seja aprovada pelo Senado nas próximas semanas e Michel Temer viaje para o exterior para compromissos diplomáticos já pré-agendados.

 

Uma década

Isabel Baggio, presidente do Conselho de Administração, e toda a diretoria da Organizações de Microcrédito e Microfinanças de Santa Catarina (Amcred-SC), recebem parceiros e convidados nesta terça-feira, em Florianópolis, em um jantar em comemoração aos 10 anos da entidade. Santa Catarina é pioneira e líder nesta modalidade de financiamento no país, com um volume emprestado que supera R$ 2 bilhões, em mais de 709 mil operações.

 

Nova direção

Isabel, reassalte-se, já marcou história à frente da entidade, com uma gestão dinâmica, expansiva e que foi decisiva para colocar Santa  Catarina como líder no segmento. Após a década de sucesso e crescimento, a empresária deixa hoje o comando da entidade, quando a nova diretoria da Amcred-SC será escolhida.