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Sinte traça estratégia de mobilização e governo tem expectativa de baixa adesão

A executiva que dirige o Sindicado dos Trabalhadores na Educação de Santa Catarina (Sinte) está reunida a portas fechadas neste fim de tarde, provavelmente já discutindo as estratégias para mobilizar os comandos de greve e garantir adesão ao movimento que, a esta altura, segundo as duas partes envolvidas, é irreversível.

A assessoria do Sinte informa que a Assembleia da categoria está mantida para esta terça-feira, mas a paralisação sequer entrará na pauta. O sindicato considera que os professores já estão em greve, uma vez que o Centro Administrativo não enviou contraproposta à entidade.

 

Os sindicalistas mantém as posições de não abrir mão de direitos, como a incorporação da regência de classe aos salários dos docentes, e também não aceita a manutenção de MP 198, que segue na Alesc, e que também altera os vencimentos dos professores contratados em caráter temporário, dentre outras alterações.

Já o secretário Eduardo Deschamps (Educação) disse ao blog, no fim da tarde, que as negociações estão encerradas e que a expectativa é de baixa adesão ao movimento grevista.

SINTE GREVE ROMPIMENTO

“Pelas informações que nos chegam das regionais e também pela experiência das 14 reuniões regionais que fizemos (entre o fim de fevereiro e o começo de março), o movimento deve ser localizado, mais pontual. Mas vamos aguardar,” revelou ele, salientando que enxerga, ainda, uma motivação político-ideológica de um grupo dentro do sindicato.

“A gente sente que a categoria quer negociar, mas existe essa barreira,” assinalou. Deschamps lamentou a radicalização deste núcleo, que parte para ataques pessoais e até agressões como ocorreu na Alesc no começo de março, quando o próprio Deschamps e alguns deputados foram encurralados na sala das comissões da Casa.

 

Foto: acervo Sinte, divulgação