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Coluna do dia

Sopelsa: hora de trabalhar

Sopelsa: hora de trabalhar

Ex-prefeito de Concórdia, duas vezes secretário de Estado da Agricultura  (exercendo a função pela segunda vez) e um dos deputados mais longevos do PMDB na Assembleia, Moacir Sopelsa não quer saber de ouvir falar em eleições de 2018.

A hora, pontua o experiente político, é de trabalhar, trabalhar e trabalhar. Até porque, a delicada situação econômica dificulta ainda mais a vida dos governos. “Isso (falar em eleições) não ajuda ninguém. Só atrapalha, atrapalha os governos,” assinala Sopelsa, salientando que este também é o sentimento do correligionário e governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. O catarinense e o gaúcho se encontraram no feriado nos corredores da Expointer, realizada em terras gaúchas. Sartori pegou o estado vizinho quebrado após a gestão do petista Tarso Genso e tem fama de homem sério.

Mas o PMDB vai ter candidato? “É claro, assim como o PSD também pode ter. Agora vamos administrar, no ano que vem falamos sobre 2016 e em 2017, começamos as conversas para 2018,” resume o secretário.

 

 

Genérico

O ministro Joaquim Levy (Fazenda) garantiu, durante o feriadão de sete de Setembro, que a recuperação econômica do Brasil é “questão de meses.” Ele só tomou o cuidado de não dizer quanto meses.

 

 

Em alta

As previsões do mercado para inflação, agora estima que ela vá bater nos 9,29% ao ano. Também aumentaram as projeções de queda da economia: no primeiro ano de Dilma 2, o Brasil deve encolher 2,44%.

 

 

Dupla

Ex-prefeito e ex-deputado Volnei Morastoni, acompanhado do filho Thiago, vereador em Itajaí, vai mesmo para o PMDB. O ato de filiação será no dia 14 de setembro. Morastoni deverá concorrer à prefeitura em 2016.

 

 

Vitrine

Quem vem tabelando fácil com o senador Romário é o tucano Paulo Bauer, vice-presidente da CPI do Futebol. A atuação na comissão e a proximidade com o ídolo da seleção brasileira têm se constituído numa belíssima vitrine para o catarinense.

 

 

Hipocrisia

Os repasses das prefeituras, governos dos Estados e da presidência da República para os poderes legislativos (Câmaras de Vereadores, Assembleia e Congresso) são definidos constitucionalmente. Independentemente do tamanho do Poder Legislativo. Significa que só reduzir o número de parlamentares não gera absolutamente nenhuma economia aos cofres públicos. Só concentra mais poder nas mãos dos eleitos.

 

 

Raiz

A maior causa da falta de recursos para os poderes públicos no Brasil, em que pese a grave crise atual, é a roubalheira, os preços superfaturados, as obras que nunca terminam e os projetos caríssimos que nunca saem do papel. Além dos milhares de cargos de confiança para empregar apaniguados.

 

 

Estrelas

Os desfiles do Dia da Independência, na segunda-feira, teve como grande estrela o já tradicional boneco de Lula da Silva vestido de presidiário. A novidade ficou por conta de uma imitação de Dilma com nariz de Pinóquio.

 

 

Cargo

Paulista com fama de arrogante, Aloizio Mercadante também não escapou da já famosa, em Brasília, maldição da Casa Civil. José Dirceu, que sucederia Lula da Silva, foi guilhotinado após envolvimento com o mensalão. Na sequência, sempre por suspeitas de corrupção, caíram Antônio Palocci, Erenice Guerra e Gleisi Hoffmann.