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Tecnologia turbina empregos em cidades médias do País; três das melhores são de SC

O texto e as informações são do portal do Estado de S. Paulo

“Vendas online, serviços de entrega, call centers e infraestrutura para o home office são alguns dos ramos de atividade que fizeram cidades como Osasco (SP) e Novo Hamburgo (RS) se destacarem na criação de postos de trabalho, informa Cleide Silva.

Dos 20 municípios com maior crescimento porcentual na geração de vagas com carteira assinada, apenas quatro são capitais. A mais bem colocada, Palmas (TO), está na 14.ª posição. Cidades produtoras de calçados, roupas e têxteis também tiveram bom desempenho. Elas apresentavam capacidade ociosa e, diante da procura por diversos produtos que enfrentaram dificuldades de importação, conseguiram atender o mercado. Mercado de trabalho

O crescimento do emprego formal no País no ano passado apresentou uma particularidade. Cidades de médio porte, que começam a investir na atração de empresas de tecnologia, se saíram melhor, em termos porcentuais, do que a maioria das grandes capitais.

Levando-se em conta as cidades com mais de 200 mil habitantes, as campeãs em criação de vagas (diferença entre contratações e demissões) foram Osasco (SP), com alta de 16% em relação a 2020 e saldo de 24 mil empregos, e Novo Hamburgo (RS), com alta de 12% e saldo de 7,74 mil postos.

O total de vagas no Brasil registrou crescimento de 7% no ano passado, com a geração de 2,7 milhões de empregos com carteira assinada.

As duas líderes tiveram os desempenhos puxados pelo segmento de tecnologia, que deslanchou durante a pandemia com as vendas online, serviços de entrega, call centers e infraestrutura para o home office.

Dos 20 municípios com maior crescimento listados pelo Caged, cadastro de empregos do Ministério do Trabalho, só quatro são capitais. A mais bem colocada foi Palmas (TO), na 14.ª posição.

“Esse movimento mostra que o País continua em trajetória de desconcentração de atividade econômica e de geração de mão de obra”, afirma Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA/USP). “Isso é bom porque está distribuindo mais o espaço econômico.”

Em números absolutos, São Paulo segue no topo, com 336,8 mil vagas abertas, 8,12% a mais do que em 2020, seguido de outras oito capitais: Rio de Janeiro, com crescimento de 4,88%, Belo Horizonte (6,47%), Brasília (7,15%), Curitiba (6,06%), Fortaleza (5,94%), Goiânia (8,01%), Manaus (8,69%) e Salvador (5,69%).”