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Uczai lança livro sobre a morte do vereador Marcelino Chiarelo

O deputado federal Pedro Uczai (PT/SC) apresentou no Plenário da Câmara dos Deputados a sua mais recente publicação: “Marcelino Chiarelo – Em nome da verdade”. O livro marca os quatro anos do falecimento do vereador chapecoense Marcelino Chiarelo (PT), que foi encontrado morto na sua própria casa em 28 de novembro de 2011. “Publicamos este livro para dar conhecimento de todo o processo construído para não investigar, não identificar os assassinos e os mandantes”, argumentou.

UCZAI LIVRO MARCELINO“O livro tem três sentimentos manifestados: questionar o Estado, que deveria proteger nossas lideranças, mas não protege; denunciar o Estado que deveria investigar a morte do vereador, mas não investiga e busca, de forma, muitas vezes tendenciosa, interpretar como suicídio, em vez de homicídio, para não esclarecer a verdade; e por último é fazer justiça à família, aos amigos, à própria história do Marcelino, para nós continuarmos lutando para que a verdade nos liberte, como diz a Bíblia: e a verdade vos libertará”, destacou o parlamentar.
Segundo Uczai, a morte do professor Marcelino pode estar ligada a atuação dele na Câmara de Vereadores, aonde fez várias denúncias ao Ministério Público sobre irregularidades no setor público local. “Entre tantas denúncias, o próprio Ministério Público Federal, depois do Ministério Público Estadual, reapresentou denúncia de desvio de 8 milhões de reais da merenda escolar no Município de Chapecó, mostrando o processo de desvio de dinheiro e corrupção na Prefeitura de Chapecó, de 2007 a 2009. Isso comprova as denúncias feitas por Marcelino”, destacou Uczai.
Durante o seu pronunciamento na Tribuna da Câmara, Pedro Uczai, afirmou que está dando entrada à Câmara dos Deputados a um projeto de lei que pretende transferir para a esfera federal as investigações a respeito de crimes cometidos contra lideranças políticas locais. “A história brasileira tem mostrado que os assassinos de líderes sindicais, líderes de movimentos sociais e líderes em defesa de direitos humanos, bem como os mandantes dos crimes, ficam impunes nas instâncias da justiça local e estadual. Apresento esse projeto para que mais um caso não fique impune na história brasileira”, propôs o parlamentar petista.
Fotos>divulgação