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Aliança Pela Vida: Entidades empresariais criam sistema de atendimento diferenciado a pacientes de Covid-19

União do setor produtivo implanta alternativa para evitar que pacientes necessitem internação diante do quadro das unidades de saúde
O alerta do colapso nos hospitais e demais unidades de saúde na Grande Florianópolis mobilizou entidades empresariais – municipais e estaduais – a auxiliarem o poder público no combate à Covid-19. De forma efetiva, uma força-tarefa une a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF), a CDL Florianópolis, a empresa ENGIE Brasil Energia, o Sindicato das Empresas da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), o movimento Floripa Sustentável, a Associação Catarinense de Medicina (ACM), a Federação das Indústrias de SC (FIESC) e a OAB/SC.

Tudo para disponibilizar, nos próximos dias, um atendimento gratuito aos pacientes em casos na fase chamada pré-inflamatória da doença, com a intensificação dos sintomas iniciais e antes da necessidade de internação. Esse suporte adicional procura evitar que os pacientes fiquem sem assistência médica, enquanto as unidades públicas e privadas estão sobrecarregadas.

A iniciativa contempla os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu, nos moldes de atendimento domiciliar e de telemedicina, já implantado em alguns municípios brasileiros. Diante da urgência da ação, com o maior agravamento da pandemia no momento, optou-se por um sistema adicional até que os municípios possam desenvolver iniciativas integradas aos seus sistemas públicos, a exemplo do serviço ‘Alô Saúde’, já implantado pela Prefeitura da Capital.

A ideia inicial é uma operação de 30 dias (prorrogáveis), com contrato junto à empresa HELP Emergências Médicas para atendimento em domicílio (cerca de 25 por dia) e 200 atendimentos diários via telemedicina, com parceria médica do Hospital SOS Cárdio. “É um movimento que retrata o comprometimento do setor produtivo, com aportes de entidades, empresas e pessoas físicas à causa”, explica Rodrigo Rossoni, presidente da ACIF. As entidades organizam as doações – com o objetivo de atingir R$ 3 milhões – até o momento, cerca de R$ 2,4 milhões já foram arrecadados.

O foco é desafogar o atendimento presencial às unidades de saúde e fazer o possível para que os pacientes possam ser atendidos sem colapsar os sistemas públicos e privados. “Queremos auxiliar na triagem dos casos mais graves, ajudando a salvar vidas”, explica Marcos Brinhosa, presidente da CDL de Florianópolis.