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Aprovação da reforma da previdência traz confiança à economia, avalia Fiesc

Entidade enaltece participação dos deputados catarinenses na aprovação do texto, que abre a perspectiva de que o ciclo de mudanças estruturais, necessárias ao desenvolvimento do país, esteja finalmente se iniciando
Quinze dos dezesseis deputados de SC votaram pela reforma. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

 

A aprovação da reforma previdenciária em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, com larga margem de votos, é muito importante pois sinaliza que as mudanças estruturais que o país precisa finalmente começaram, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. “Mesmo sem ser a reforma ideal, por economizar menos do que originalmente esperado e não incluir estados e municípios, é um grande passo. O resultado vai ajudar a trazer confiança para a economia e, por consequência, investimentos e contratações”, diz Aguiar.

Ele chama atenção para a contribuição catarinense na votação, apesar do histórico de baixo retorno que o Estado recebe em termos de investimentos do governo federal. “Mais uma vez, Santa Catarina demonstrou sintonia com as necessidades do país. Enaltecemos a posição dos parlamentares catarinenses, pois o fato de que 15 dos nossos 16 deputados votaram pela aprovação da reforma evidencia que nossa representação está alinhada com os anseios de quem espera a volta do crescimento econômico, a geração de empregos e dias melhores para todos os cidadãos”, afirmou o presidente da FIESC.

A expectativa agora é pelos próximos passos. “Após a tramitação da reforma da previdência, precisamos avançar com celeridade na discussão da tributária, buscando a simplificação do sistema para recuperar o tempo perdido no crescimento do país”, completou Aguiar, lembrando que nesta sexta (12) a FIESC realiza seminário sobre o tema com o economista Bernard Appy.

A aprovação do texto-base da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da previdência se deu na noite de ontem (10) com 379 votos favoráveis, número bastante superior ao necessário e às expectativas do próprio governo. Agora é necessário votar os destaques e mais um segundo turno de votação no Plenário da Câmara, antes de o texto ser enviado ao Senado.