Blog do Prisco
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Aprovada realização de seminário sobre eletrificação rural em SC

Lideranças do Rio Grande do Sul e do Paraná também vão participar

Por proposição do deputado Natalino Lázare, presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, o colegiado aprovou, por unanimidade, na reunião ordinária desta terça-feira, 9, a realização de um seminário, no prazo de 30 dias, para discutir a dramática situação das redes elétricas que atendem os trabalhadores rurais em Santa Catarina.

Natalino Lázare está convidando autoridades e entidades do Rio Grande do Sul e do Paraná, onde os problemas se assemelham, para participarem do seminário. “Vamos contar com a força política dos três Estados do Sul para encorpar esta discussão,” adianta o presidente da Comissão de Agricultura da Alesc.

Uma das bandeiras do mandato de Lázare é a modernização da rede elétrica rural
Uma das bandeiras do mandato de Lázare é a modernização da rede elétrica rural

“Muitos problemas que assolam a agricultura, o agronegócio, estão ligados à precariedade da rede elétrica, que não permite a modernização dos equipamentos rurais. Atualmente, um produtor não consegue mais fazer um silo funcionar com um motor monofásico. A modernização do sistema, de monofásico é urgente,” argumenta o deputado, que levantou este debate no Estado, salientando que tem conhecimento dos altos custos que a troca das rede gera. “Mas isso não pode servir de desculpa. Precisamos encontrar uma alternativa,” acrescenta ele.

Em Santa Catarina, mais 70 mil famílias têm acesso à energia elétrica pelo defasado sistema monofásico.

DEBATE 

No dia 9 de fevereiro, o deputado foi à tribuna da Alesc para pedir ao governo do Estado e à Celesc atenção ao tema. E também para anunciar a formalização de expediente neste sentido e que foi encaminhado ao governador Raimundo Colombo e ao presidente das Centrais Elétricas de Santa Catarina, Cleverson Siewert. Naquele dia, foi anunciado um financiamento de US$ 345 milhões da Celesc junto ao BID. Recursos que devem ser aplicados justamente nos projetos de expansão da empresa, mas que, até segunda ordem, não contemplam a eletrificação rural.