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Celesc registra lucro de R$ 86,3 milhões no semestre

Revertendo prejuízo líquido de R$ 8,2 milhões apurado no primeiro semestre do ano passado, o Grupo Celesc registra lucro de R$ 86,3 milhões nos seis primeiros meses

Tal resultado tem relação direta com o crescimento de 29,9% da Receita Operacional Líquida (R$ 3,46 bilhões), que reflete a recomposição tarifária promovida pelo reajuste anual de agosto/2014, a revisão extraordinária em março/2015 e o reconhecimento dos custos extraordinários da compra de energia para revenda; além da estabilização dos custos operacionais no âmbito da Celesc Distribuição.

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Para as distribuidoras em geral e a Celesc Distribuição, em específico, apenas 13% do volume da receita proveniente da venda de energia aos consumidores é utilizado para os seus custeios e investimentos. O restante, 87%, é destinado para compra e transporte de energia para revenda, encargos setoriais e tributos. Tais custos, ditos não gerenciáveis, são cada vez mais representativos e, pelas regras do Setor, não devem interferir nos resultados da Companhia.

Por outro lado, continua sendo destaque no balanço do Grupo Celesc, a contribuição da Celesc Geração no resultado consolidado. No primeiro semestre de 2015, o lucro alcançado pela Empresa foi de R$30,9 milhões, representando cerca de 35% do total acumulado.

Os investimentos realizados pelo Grupo Celesc em geração e distribuição de energia elétrica somaram, no período, R$204,8 milhões (alta de 28,8%). Ao mesmo tempo, os indicadores de qualidade do serviço da Distribuidora (DEC e FEC) apresentaram melhora em relação ao primeiro semestre de 2014: o DEC (número médio de horas que cada consumidor ficou sem luz) somou 6,91 horas (redução de 12,5%), e o FEC (número médio de vezes que cada consumidor ficou sem luz) foi de 4,91 vezes (melhora de 9,1%).

O consumo de energia, no período, apresentou pequena variação, alcançando índice de crescimento de 0,6% em relação a igual período no ano passado, quando as temperaturas mais altas provocaram maior consumo e a economia ainda não apresentava a desaceleração sofrida neste ano.

Foto: Celesc, arquivo, divulgação