Blog do Prisco
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Chapecó reduz custos na Saúde com tecnologia

Sistemas adotados em cidades digitais agilizam e aprimoraram o atendimento, especialmente da Saúde

Quanto maior a informatização, maior é a economia com o custeio da máquina pública nos municípios brasileiros. Prefeituras que investem em tecnologia para obter dados para a tomada de decisão e agilizar o atendimento aos cidadãos estão sentindo os impactos positivos e têm
motivos para comemorar, principalmente ao perceberem que o investimento inicial é muito baixo em relação ao custo-benefício de determinada tecnologia adotada.
Além da economia e otimização de recursos, é consenso entre gestores nas cidades digitais que agilidade de atendimento, aumento em produtividade e riqueza das informações coletadas e, principalmente, armazenadas, são os reais ganhos para a Saúde. “O sistema beneficia a gestão como um todo, trazendo uma melhor administração dos recursos. Otimiza tempo, recursos humanos e as próprias questões orçamentárias”, observou o diretor de Atenção à Saúde de Chapecó (SC), Maicon Atuatti. Se antes os gastos e informações sobre exames, consultas e medicamentos se perdiam no tempo, hoje com os prontuários eletrônicos é possível ter o total controle e saber quanto cada paciente custa aos cofres municipais.

saúde chapecó
A secretária de Saúde de Pinhais (PR), Adriane Jorge Carvalho, ressalta que o histórico de informações de cada paciente é essencial para a tomada de decisão. “Isso também ajuda no atendimento de um médico plantonista, por exemplo, que poderá fazer um diagnóstico muito
melhor. Facilita o controle, tempo de processo e toda uma avaliação e encaminhamento. Você tem um processo muito mais ágil”, completa ela.
A cidade, localizada na Região Metropolitana de Curitiba, é case de sucesso em se tratando de cidade digital e implantação de infraestrutura em fibra óptica. Além dos impactos sentidos com a gestão tecnológica e o prontuário eletrônico, o desperdício de medicamentos chegou a quase zero na localidade.
Infraestrutura – Segundo o diretor da IDS, Fábio Antunes, empresa sediada em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, boa parte dos gestores públicos já compreendem a necessidade de ter informações precisas para execução do trabalho e, diante dos resultados positivos às
administrações, a tendência é que, a cada dia, número maior perceba a importância de investimento em tecnologia. De acordo com ele, para que os sistemas funcionem, melhorando o atendimento ao cidadão e reduzindo custos, é necessária infraestrutura como data Center e conexão de internet com qualidade. “Os municípios perdem muita informação. Para serem precisas e em tempo real, os gestores precisam investir na Tecnologia da Informação e na contratação de profissionais da área que possam dar suporte”, ressalta o especialista.
Turvo, na região central do Paraná, é outro exemplo de como os gestores podem utilizar a tecnologia na gestão da Saúde. Há cerca de um ano, pastas e pilhas de papel deram lugar a tablets como instrumento de trabalho dos 36 agentes comunitários da cidade. A nova ferramenta mudou os hábitos na área e vem garantindo informações completas das condições de vida dos munícipes, conforme destaca a secretária de Saúde de Turvo, Sônia Roth Bruger. “A Saúde é bem-estar físico, mental, domiciliar. Você vai vendo toda a infraestrutura”, ressaltou ela sobre o trabalho em campo com o auxílio eletrônico.
Foram R$27 mil para aquisição de 50 tablets. Desde então, Sônia conta que a sistematização das informações e uso de softwares da IDS, além da melhoria das condições de trabalho dos agentes em campo, foram os principais ganhos sentidos até o momento. “O custo benefício vale a pena. É uma inovação que todos os municípios deveriam ter. Vem garantir eficácia e agilidade”, analisou.
Atualmente, pelos 300 municípios no país implantaram sistemas da IDS para otimização da Saúde. Existem ainda, conforme o diretor da empresa, prefeituras que adotaram ferramentas para controle de áreas como agricultura, educação, cultura e assistência social. “É possível fazer a gestão total de cada setor e integrar também com os sistemas do governo federal”, explica. Na foto, o prédio da Secretaria de Saúde de Chapecó.

Foto: PMC, arquivo, divulgação