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Colombo: informações sobre dívida divulgadas por Moisés são “mentirosas”

O ex-governador Raimundo Colombo reagiu rápida e duramente às informações divulgadas por seu sucessor, Moisés da Silva, na imprensa e nas redes sociais dando conta de que ele teria herdado uma dívida bilionária (R$ 3 bilhões) da gestão Colombo/Eduardo Moreira. Veja pelo https://www.blogdoprisco.com.br/governador-de-sc-expoe-divida-deixada-por-antecessor/.

Ao blog, Colombo informou que chegou a conversar rapidamente, por telefone, com o secretário da Fazenda à época do empréstimo, Almir Gorges. Ele está em viagem ao exterior.

De acordo com o pessedista, os R$ 3 bilhões do BNDES foram uma compensação dada pelo governo federal por causa dos prejuízos que Santa Catarina teve com a resolução 13 que mexeu com o ICMS de produtos importados. A perda mensal do Estado era superior a R$ 90 milhões por mês. O único beneficiado havia sido o Estado de São Paulo, com prejuízos para SC e outras duas unidades federadas.

CELESC NO OLHO DO FURACÃO

Dos R$ 3 bi, o governo Colombo usou R$ 1 bilhão para quitar uma dívida da Celesc, já que os juros desse empréstimo eram bem menores do que os pagos pela estatal. “O dinheiro entrou por uma porta e saiu por outra em direção ao BNDES”, relembrou Raimundo Colombo que, em sua gestão também utilizou cerca de R$ 250 milhões para capitalizar o BRDE e ampliar as possibilidades de empréstimos do banco regional. Os resultados foram excelentes para a retomada da economia, lembra o líder lageano.

Ainda segundo o ex-chefe do Executivo estadual, saíam dos cofres públicos R$ 16 milhões mensais somente para pagar juros da dívida bilionária da Celesc que foi equacionada no negócio firmado por ele.

“A BMW, por exemplo, se instalou em Santa Catarina através disso, pelo aporte que fizemos no BRDE. Houve ganhos para o estado e não prejuízos. Hoje, Santa Catarina tem 34% do BRDE e usa somente 7% da arrecadação para pagar dívidas. Quando assumir, eram usado 13% da arrecadação para quitar juros e amortizações. A realidade  é outra porque eu renegociei com ganhos para o Estado. A mentira tem pernas curtas. Quem não tem o que falar de bom de si mesmo fica falando mal dos outros,” disparou ele em direção ao agora desafeto Moisés da Silva. Clima quente, quase fervendo a cinco meses das eleições.

foto>Fábio Queiroz, Ag. Alesc, divulgação, arquivo