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Coluna do dia

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Mariani: tranquilo e articulando freneticamente
Pré-candidato do MDB ao governo, o deputado federal e presidente da seção catarinense do Manda Brasa, Mauro Mariani, conversou com o colunista esta semana. Está absolutamente tranquilo, mas articulando muito para a construção da aliança em torno do seu nome.
Mariani concordou com a observação do colunista, de que a última vez que o MDB esteve tão unido em Santa Catarina foi na reeleição de Luiz Henrique da Silveira, lá em 2006. Há 12 anos, portanto.
Relativamente aos postulantes internos ao Senado, o líder emedebista externou tranquilidade em relação aos nomes de Valdir Colatto, seu colega em Brasília, que vai à reeleição; e Edson Piriquito, ex-prefeito de Balneário Camboriú, que tem projeto de novamente se eleger deputado estadual.
O único que apresenta uma posição mais inflexível neste sentido é o ex-governador Paulo Afonso Vieira. Mauro Mariani vai procurá-lo para uma conversa, pois precisa das duas vagas ao Senado para aglutinar o time desejado para este pleito.
Gesto
Aí entra mais uma observação do colunsita. Além de Paulo Afonso correr o risco de não conquistar a indicação para o Senado na convenção do partido, o que seria péssimo para sua biografia, se Mariani não conseguir sensibilizar o próprio partido para fechar a aliança, então até mesmo sua candidatura ao governo fica fragilizada. A conferir como Paulo Afonso Vieira vai se portar daqui até a convenção homologatória, marcada para o dia 4 de agosto.
Sem interferência
O pré-candidato do Manda Brasa também demonstrou grande segurança de que o encaminhamento do chamado centrão, de apoiar Geraldo Alckmin no plano nacional, não vai interferir nas composições que ele costura em Santa Catarina.
Tudo como dantes
O PR continua com o MDB. Isso ficou evidenciado, no último final de semana, em Curitibanos, quando o deputado Nilson Berlanda representou o deputado Jorginho Mello, que preside a sigla no Estado, assim como Rubens Noveletto representou a deputada Carmen Zanotto. O PPS já fechou com Alckmin, mas no Estado estará com Mariani. A ideia original é lançar  Carmen de vice e o deputado federal Jorginho Mello ao Senado. Mariani também revelou que tem tido conversas animadoras, segundo ele, com João Paulo Kleinübing, do DEM.
Voo próprio
O emedebista vê uma chance de ouro de JPK criar luz própria, fechando com o MDB e desvinculando-se de Esperidião Amin e Raimundo Colombo. Trocando em miúdos, pode surgir daí uma coligação reunindo quatro deputados federais que presidem seus partidos em Santa Catarina, nas quatro posições majoritárias. Além de PR, PPS e a possibilidade do DEM, o MDB já fechou com o PTB, Avanti e mais três pequenos partidos.
Bornhausen e Colombo em SP
No domingo, Jorge Konder Bornhausen, Paulo Bornhausen e Raimundo Colombo foram a São Paulo. Juntos. Participaram de uma rodada de avaliações com o tucano Geraldo Alckmin, o presidenciável do PSDB e aliados. Líder do PSB em Santa Catarina, Paulo Bornhausen foi no diapasão de que o PSD é candidato no Estado (com Gelson Merisio) e que seu partido está no projeto. Posicionou-se no sentido de que o PSDB pode lançar sua chapa pura.
Chapão
Já Jorge e Raimundo tiveram outra posição. Defenderam que todos, exceção feita ao MDB, têm que estar juntos, formando um chapão com PSD, PP e PSDB. Teria Paulo Bauer ou Esperidião Amin na cabeça, Merisio de vice e Raimundo ao Senado. Entre Bauer e Amin, quem não for de cabeça iria na outra vaga ao Senado.
Consolidado
Isso foi conversado em São Paulo, muito embora, aqui na província, o projeto majoritário de Gelson Merísio esteja a cada dia mais irreversível. Neste momento, notadamente pela musculatura política e pelos obstáculos que ele já superou para chegar a esta altura do campeonato com o nome homologado como candidato a governador.