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Com relatório favorável de Dalirio, CAE aprova programação monetária do quarto trimestre de 2017

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (7) a programação monetária do governo para o quarto trimestre de 2017.

O parecer da CAE, do senador Dalirio Beber (PSDB-SC), foi favorável ao relatório do Banco Central. O parecer serve de base para a aprovação ou rejeição da matéria pelo Congresso Nacional. “A expansão monetária projetada é compatível com a inflação esperada, cuja expectativa de mercado está até abaixo da meta central de 4,5% para o ano”, justificou Dalirio.

lei 9.069/1995 prevê que a cada trimestre as autoridades monetárias encaminhem ao Senado a “programação monetária” – ou seja, estimativas das faixas de variação dos principais agregados monetários (por exemplo, a quantidade de papel-moeda em poder do público e o valor total dos depósitos à vista), metas indicativas de evolução trimestral e descrição das perspectivas da economia nacional.

“A expansão monetária projetada é compatível com a inflação esperada, cuja expectativa de mercado está até abaixo da meta central de 4,5% para o ano”, justificou Dalirio
“A expansão monetária projetada é compatível com a inflação esperada, cuja expectativa de mercado está até abaixo da meta central de 4,5% para o ano”, justificou Dalirio

O tom do relatório do Banco Central é otimista em relação às perspectivas econômicas, com ressalvas. “O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados recentemente permanece compatível com o processo de recuperação gradual da economia”, diz o texto. “Ressalte-se que embora o recente aumento da incerteza quanto ao ritmo de implementação de reformas e ajustes na economia tenha impactado negativamente os índices de confiança dos agentes econômicos, a informação disponível sugere que o impacto dessa queda de confiança na atividade tem sido, até o momento, limitado”.

Segundo o relatório, no bimestre julho-agosto o saldo de papel-moeda em poder do público somou R$ 180 bilhões, com variações de -0,9 % mês a mês e 5,9% em doze meses. Os depósitos à vista atingiram R$ 133,7 bilhões, com declínio de 3,1% no mês e aumento de 1,7% em doze meses. Esses valores estão dentro das projeções que haviam sido feitas pelo governo.