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Contada em livro a história de “Los Viñales”

         Neste livro, o leitor conhecerá com profundidade os mais ilustres ancestrais Vignale que para o Brasil vieram, mais especificamente, para Santa Catarina. Eles cultivaram o espírito da arte na mais forte expressão artística da música. Estamos falando de Antônio Natálio Vignale e Adão Vignale, que artisticamente consolidaram nobre e relevante carreira nacional como “Los Viñales”.

        Imaginem queridos leitores , há 65 anos atrás, numa época de grandes dificuldades  transporte, alimentação, hospedagem,  família, e recursos parcos, sair de uma cidade pequena do interior e arriscar a vida nos grandes centros para perseguir um objetivo, ser músicos profissionais. Nossos personagens principais do Livro Antônio Natálio Vignale e Adão Vignale saíram do interior de Santa Catarina a pequena Sombrio-SC,  nas décadas de 1950, 1960, 1970 em diante para enfrentar os grandes centros metropolitanos do país , iniciando por Araranguá, Florianópolis, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro , no afã de construir uma Carreira Artística , e assim o fizeram e venceram, com gabarito de músicos de categoria internacional, orgulho para o Estado de Santa Catarina e para o Brasil.

        Família vivendo no sul de Santa Catarina, um dia Alirio Silva descobriu que os meninos cantavam. Levou-os para o seu programa na rádio Araranguá. Com os aplausos dos araranguaenses, o incentivo de Alírio e a vontade decisiva de vencer, em 1956, resolveram tentar a Capital.

       Na rádio Diário da manhã de Florianópolis conheceram o radialista e Professor Antunes Severo(in memoriam) , onde iniciaram sua carreira profissional, dois violões, duas vozes irmãs harmonizadas, neste duo que parece ser três vozes, hoje consagrado pelo aplauso popular e com esta simplicidade que os tornam íntimos da gente, após duas palavras de apresentação.

      Na juventude, ainda em Florianópolis, foram convidados a  participar de um programa de auditório em rádio, Programa Oswaldo Robin, como sendo a dupla Irmãos Vignali, obtendo nele extraordinário sucesso.

     No ano de 1958, iniciam a carreira na Rádio Gaúcha de Porto Alegre – RS (onde a inesquecível Elis Regina também havia se exibia e marcava presença), então dirigida pelo Radialista e Jornalista Maurício Sirotski Sobrinho (in memoriam) – Fundador da Rede Brasil Sul de Comunicações – Grupo RBS. Até então eram conhecidos como “Os Irmãos Vignale”. Foi o Radialista e Jornalista Maurício Sirotski Sobrinho,  quem os batizou de “Los Viñales” e, ao ouvi-los, recomendou que se dedicassem à música Latino-Americana.

      Antônio e Adão Vignale, como meteoro, irradiaram arte e iluminaram os céus de todo o Brasil nas décadas de 1950 , 1960, 1970 … na carreira musical. Eles foram um dos primeiros artistas de Santa Catarina a gravar em 1960 um LP pela Gravadora Continental Discos. O detalhe especial desta gravação é o solo de cavaquinho, o acompanhamento foi feito por nada menos do que Valdir de Azevedo . A partir daí, uma trajetória de sucessos, gravando 07(sete) LPS de Vinil e, posteriormente, CDs e DVDs, levando suas músicas por meio dos veículos de comunicação de Sombrio para todo o estado de Santa Catarina, de Santa Catarina para o Brasil e do Brasil para o mundo.

      Los Viñales cantam com “sabor especial canções emanadas da inspiração de famosos compositores latino-americanos” imortalizadas por ídolos como Gregório Barrios, Chucho Martinez e Trio Los Panchos e com composições próprias imortalizadas em seus Lps de Vinil.

      Antônio Natálio Vignale com 87 anos e Adão Vignale  com 85 anos, neste ano de 2023 completam 65 anos de carreira artística, tornando-se uma das duplas mais longevas da música catarinense,  daí a grande importância do registro desta história nas páginas desta obra, que ajudará imortalizar a trajetória da dupla Los Vinãles.

     Viva você, leitor, a oportunidade de, por meio desta narrativa, mergulhar na obra que permitirá sentir verdadeira emoção e perceber a força imanente dos irmãos brasileiros, descendentes de italianos, ancestrais da família Vignale, por terras brasileiras, pois o espírito artístico não morre jamais naquele cuja verdadeira identidade nele foi concebida.