Blog do Prisco
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Contraponto do IMA sobre a febre maculosa e a contaminação por capivaras

Em relação a manchete intitulada pelo blog “IMA lava as mãos sobre periculosidade da transmissão de febre maculosa por capivaras (veja no https://www.blogdoprisco.com.br/ima-lava-as-maos-sobre-periculosidade-da-transmissao-de-febre-maculosa-por-capivaras/)”, no dia 15 de junho de 2023, o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), esclarece que:

– ao contrário do que foi informado no texto de que o “Instituto não recebeu qualquer alerta de que as capivaras podem ser hospedeiras do agente transmissor da nova febre”, nossa equipe técnica e capacitada que compõe a Diretoria de Biodiversidade e Florestas do IMA, e é responsável também pela gestão da fauna silvestre, possui sim conhecimento da pauta, não só desta relacionada, mas sim de todas que envolvem animais silvestres e suas zoonoses.

Trabalhamos sempre de forma articulada com outros órgãos da estrutura organizacional de Estado, sejam eles executivos, legislativos, judiciário e ministérios públicos e nos últimos anos de forma mais sistemática com a Secretaria de Estado da Agricultura e CIDASC e com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio de sua Diretoria de Vigilância Epidemiológica – DIVE, tendo em vista febre amarela, gripe aviária e febre maculosa, pois são eles os órgãos responsáveis pela detecção, vigilância e controle sanitário e epidemiólogo no Estado de Santa Catarina, com o objetivo da prevenção de doenças que são causadas pelo agente etiológico, no caso da febre maculosa por dois tipos de bactéria do gênero Rickettsia, “a R. rickettsii, que leva ao quadro de Febre Maculosa Brasileira (FMB) considerada a doença grave, registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste;- Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produzindo quadros clínicos menos graves. (https://www.saude.sc.gov.br/index.php/noticias-geral/14187-dive-sc-esclarece-casos-de-febre-maculosa-no-estado)

Ainda, com relação ao divulgado em outra parte do texto que: “Outra informação aterradora repassada ao informante do Blog. “Caso surja esse alerta, eles primeiro vão estudar as capivaras. Se houver confirmação da periculosidade, podem mover as capivaras.”, Não procede, o Instituto Estadual do Meio Ambiente não passou essa informação.

Por fim, reforçamos que o IMA é um órgão ambiental executivo e atende às resoluções dos conselhos de meio ambiente e normas vigentes atuando irrefutavelmente dentro dos princípios da legalidade e moralidade administrativa sem jamais se eximir das suas responsabilidades. Nosso corpo técnico estará sempre disponível para atender e trazer esclarecimentos à sociedade sobre todos os temas ambientais executados por este Instituto.