Blog do Prisco
Destaques

Do hospital, Amin participou de audiência na CCJ que discutiu a nova lei do impeachment

Mesmo impossibilitado de estar presente no Senado Federal por conta do procedimento cirúrgico que fez na coluna no dia de ontem, o senador Esperidião Amin participou de forma remota, na manhã de hoje, da Comissão de Constituição e Justiça, que realizou audiência para discutir o projeto de lei que muda os ritos processuais do processo de impeachment de autoridades com cargos no executivo, como o presidente da República.

Veja a manifestação do senador sobre a lei do impeachment:

“A Constituição estabelece que é papel do Senado tratar do impeachment de ministros do STF. Porém, o regimento atribui ao presidente do Senado, como analogamente faz, no caso do Presidente da República, ao presidente da Câmara, contrariando até o espírito da fala do ministro Luiz Fux, quando se referia a decisões monocráticas, quando ele fala da necessidade de “desmonocratizar” decisões do Supremo. O nosso regimento vai na contramão. Ele “monocratiza” a decisão. A propósito, o projeto de resolução do ex-senador Lasier Martins já tem hoje 25 assinaturas, mais do que o regimento prevê, para que seja deliberado pelo Senado se é competência do Senado, como diz a Constituição, ou se é de competência do presidente da Casa, como diz o regimento, admitir ou não a tramitação de um pedido de impeachment. Portanto, nós temos muitas questões por corrigir, na prática e na lei”.

“Nós temos um fato concreto da legislatura passada. Em 2021 foram arquivados 32 pedidos de impeachment sobre juízes do STF. Nenhum deles foi apreciado pelo Plenário”.

Participaram da audiência o ex-ministro Ricardo Lewandowski, o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, além dos senadores membros da CCJ, e autoridades competentes do tema.

A propósito desta reunião da Comissão de Constituição e Justiça, é importante registrar que esse projeto, representado pela comissão, liderada pelo ex-ministro Ricardo Lewandowski, prevê que admissibilidade de um processo de impeachment tem que ser resolvido pela colegiado, ou seja, pelo Plenário do Senado, e não pelo presidente da Casa. Pelo menos isso nós podemos antecipar apreciando o projeto de resolução, do ex-senador Lasier Martins. Para tal deliberação, nós já temos 25 assinaturas, ou seja, o número suficiente para colocar a proposta na pauta do Senado Federal.”

Posts relacionados

Adriano Silva sinaliza para candidatura já em 2026

Redação

Governo de SC busca apoio em Brasília para que dinheiro investido em estradas federais seja descontado da dívida com a União

Redação

Carol De Toni fortalece alianças na Grande Florianópolis e recebe apoio para o Senado

Redação