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Finanças digitais são debatidas, no Sul do país, por especialistas internacionais em criptomoedas

Tidas como o próximo passo natural nos sistemas monetários globais, as moedas digitais foram o tema do segundo encontro do Grupo de Aceleração Digital (DAG, da sigla em inglês), iniciativa do player no ambiente de negócios WTC Curitiba, Joinville e Porto Alegre. O evento reuniu, nesta quinta-feira (11), dois especialistas internacionais para debater as Digital Finances: Eduardo Carvalho, CEO da Dynasty Global Investments AG, e Bernardo Schucman, vice-presidente sênior da CleanSpark (Nasdaq: CLSK).

De forma remota com os convidados e presencialmente com membros do grupo no Distrito Spark, em Curitiba, o encontro trouxe as visões dessas duas empresas: A Dynasty Global Investments AG, especializada em blockchain (serviços financeiros de criptomoeda) e mercado imobiliário, com sede na Suíça; e a CleanSpark, uma corporação norte-americana de tecnologia de energia e mineração de bitcoin sustentável.

“O encontro trouxe a todos um riquíssimo conteúdo no que tange ao mercado digital com o uso do blockchain para a transformação de ativos em negócios digitais. E os convidados, que são referência mundial da área, abordaram com muita propriedade e clareza temas como tokenização e criptomoedas”, informou o presidente do grupo DAG (Digital Acceleration Group) e também CEO da SmartGreen Tecnologia, Sandro Vieira.

De acordo com a presidente WTC Curitiba, Joinville e Porto Alegre, Daniella Abreu, encontros como esse proporcionam importantes compartilhamentos de experiências com os empresários do Sul do Brasil, “sendo este o DNA do WTC: unir as pontas, gerar conhecimento e fazer networking internacional”. Daniella Abreu também é diretora executiva do Sapiens Parque, em Santa Catarina, já tendo atuado ainda na Secretaria de Assuntos Internacionais do governo catarinense.

De olho no mercado brasileiro

A Dynasty Global Investments AG atua na Europa e na Ásia com a criptomoeda chamada DYNS e, segundo Eduardo Carvalho, já tem planos para entrar no mercado brasileiro. “Para iniciarmos esse processo, é preciso ter um bom conhecimento do mercado, para saber diferenciar as políticas sérias do que é apenas marketing.” Mas, segundo ele, o futuro digital já chegou. Enquanto o sistema financeiro tradicional debate, estuda e analisa essa verdadeira revolução econômica e cultural, o universo cripto vai ganhando espaço: o uso do blockchain — a plataforma tecnológica que possibilitou a primeira criptomoeda do mundo, o Bitcoin – se amplia, ganha novos horizontes e vai ganhando espaço no dia a dia das transações, principalmente entre empresas de diversos países, como o Brasil.

Tokenização

A tokenização é transformar qualquer tipo de ativo em tokens, sejam eles reais (imóveis, estoque, entre outros) ou financeiros (regulados pelo mercado de capitais). O tema foi abordado pelo especialista e professor Bernardo Schucman, que empreende desde os 16 anos. “Na Tropix, nós toquenizamos 41 verticais, que vão de real estate até móveis. Nos últimos anos, tivemos amplamente o uso do bitcoin e seus clones. Acredito que vamos ter as toquenizadoras por um bom tempo, são uma espécie de commodity até que se criem ferramentas necessárias.”

Sobre o World Trade Center

O WTC é formado por diferentes grupos empresariais, públicos e privados. Tem como principais objetivos aumentar a competitividade das empresas associadas dos três estados do Sul do Brasil, gerar negócios, fomentar o comércio internacional, disseminar melhores práticas globais, além de trazer inovação e investimentos para o país. Seus associados contam, ainda, com a rede do World Trade Centers Association (WTCA) – com cerca de 15 mil profissionais atuando em 326 unidades de 89 países – para abrir as portas pelo mundo aos atores do setor produtivo, governos e instituições.