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Jaraguá do Sul tem novo recorde no tempo de abertura de empresas

Graças a simplificação de processos num trabalho conjunto entre grupo Pró-Empresas e Diretoria de TI da Prefeitura, o tempo que era de 8 dias e 15 horas em 2019, agora é de apenas 11 horas

Jaraguá do Sul, referência em várias áreas como Economia, Qualidade de Vida, Educação, Saúde, Tecnologia, entre outras, também se destaca no processo de abertura de empresas na cidade. Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação, o Município reduziu o tempo médio de abertura de novas empresas (TMAE) para 11 horas, recorde estabelecido no primeiro bimestre deste ano.

O prefeito Jair Franzner lembra que a Administração Municipal trabalha, constantemente, na busca de soluções para facilitar a vida das pessoas e fomentar o empreendedorismo e a inovação.

“Estamos atentos e trabalhando para tornar os processos mais ágeis e eficientes. Nos preocupamos em fazer uma administração que impulsione negócios, faça a economia crescer e oportunize qualidade de vida para a população”.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Thiago Sarmanho, esse indicador simboliza os esforços das equipes do grupo de trabalho Pró-Empresas, que congrega várias secretarias municipais, e da Diretoria de Tecnologia de Informação (TI) da própria Prefeitura. “Pelo nosso histórico, em 2019, o nosso tempo médio abertura de uma empresa era de oito dias e 15 horas. Ao longo do tempo a gente evoluímos e reduzimos significativamente. Em 2020 esse tempo já foi para quatro dias e duas horas,depois, em 2021, reduzimos para dois dias e 22 horas Em 2022 essa redução  foi para menos de um dia (23 horas). Agora, em 2024, fechamos o ano  com 11 horas de tempo médio de abertura de empresa superando o recorde de dezembro que já era de 18 horas”, apontou o secretário.

Outro fator apontado por Sarmanho é o recorde histórico no volume de empresas abertas. “Ao todo registramos 5774 novos CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) no município em 2023.” Para o diretor de TI da Prefeitura, Márcio da Silveira, “isso já é reflexo do melhor ambiente de negócios que é propiciado para o empreendedor investir no Município.”

O gerente de Gestão de Programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Amadio, preside o grupo Pró-Empresa. “Sempre tivemos a seguinte premissa: o indicador é uma informação importante para o município, mas nós focamos em prestar um bom serviço, se acontece de forma ágil, melhor. Nossa análise de viabilidade, às vezes comparada com alguns municípios, demora um pouco mais, mas a qualidade da nossa resposta para empreendedor é, na maior parte das vezes, melhor do que ocorre nessas outras cidades. “Hoje, por exemplo, se o empresário quer abrir a empresa no município, ele consegue, por meio da nossa análise viabilidade, ter todas as informações realmente relevantes em relação às questões burocráticas e documentações necessárias para abrir seu negócio. Ele não vai chegar aqui e ter surpresas desagradáveis no momento que ele trouxer a documentação para tirar o alvará dele. A consulta de viabilidade vem realmente muito bem respondida.”

Amadio afirma que o Grupo Pró Empresa demorou um pouco mais para criar as regras de negócio, mas agora que elas estão prontas. No entanto, reconhece que ainda há muito trabalho a ser feito para deixar a automatização dos processos ainda mais ágeis”.

Silveira, por sua vez, destaca que uma vez definida a regra de negócio o próximo passo é transformá-la num código de computador. “Por exemplo, a regra de negócio aponta que uma atividade empresarial não é passível de licenciamento no Meio Ambiente. Antes um funcionário da Fujama teria que abrir o protocolo de viabilidade e escrever que a  atividade não é passível de licenciamento, hoje um robô faz isso no exato momento que recebemos o dado que vem da Jucesc (Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.”

Ele acrescenta: “essa é uma regra simples, outras são mais complexas e conseguimos igualmente automatizar. A resposta da viabilidade de farmácia era feita manual, os técnicos da vigilância sanitária precisavam analisar as características da atividade empresarial, se é varejo ou atacado, se tem ou não manipulação. Conseguimos converter a análise em cinco regras que são concatenadas pelo robô, de acordo com a atividade (Cadastro Nacional e Atividade Empresarial – CNAE), para montar a resposta automática.”

Lei da Liberdade Econômica – De acordo com os entrevistados, a agilidade jaraguaense neste tipo de processo também é fruto da Lei Complementar Municipal Nº 251/2019 institui a classificação de atividades econômicas de baixo risco em no município, regulamentando a Lei Federal da Liberdade Econômica. “Com base nesta Lei foi possível classificar mais de 400 atividades como de baixo risco, isentando tais empresas da obtenção de alvará, apenas sendo necessário de um simples cadastro tributário; Apesar de representar 30% da quantidade total de CNAE´s, eles representam quase 80% dos pedidos de viabilidade e a resposta da viabilidade para estes é praticamente imediata, completa Ricardo Amadio.

Para o secretário Thiago Sarmanho, a ação que vem sendo feita pelo grupo Pró-Empresas em conjunto com a TI deve evoluir ainda mais este ano. “Eu vejo quase um trabalho científico que eles estão fazendo aqui. Uma ação de análise do que é possível otimizar em relação a viabilidade de empreendimento, transformando Jaraguá do Sul num ambiente de negócios atraente para quem quiser investir em nosso Município.”