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Líder do governo avalia que julgamentos antecipados podem provocar injustiças irreparáveis

Durante os dez minutos que discursou a respeito da operação deflagrada na manhã dessa quinta, dia 30, pela Policia Federal e Ministério Público denominada de Operação Pleumon, a líder do Governo, deputada Paulinha (PDT) defendeu que julgamentos antecipados podem provocar injustiças irreparáveis.
“ Nosso papel , como Parlamento, é defender os catarinenses, defender o estado, e, mais que tudo, defender o que é certo. Sempre. Pautados na verdade, na justiça e na ética. Haja o que houver”.

Essa operação fez busca e apreensão de objetos e documentos na Casa da Agronômica e no Centro Administrativo para investigar o caso das compras dos respiradores.

Além de ler uma nota oficial emitida pelo Governo do Estado, a deputada comentou que não é a primeira vez que algum agente público, em Santa Catarina, foi alvo de uma operação de órgãos investigativos para busca e apreensão de documentos e objetos em sua residência ou lugar de trabalho. “ Não podemos fazer juízos antecipados e não nos cabe sermos algozes do Governador, do Governo do Estado ou de qualquer outra pessoa”.

Continuou afirmando que a Policia Federal não fez essa operação motivada pela CPI instaurada no Parlamento. “ Foi cumprir o seu dever cívico de investigar”.

Disse ainda que em 01 de julho, os advogados do Governador Moisés já tinham colocado a disposição do juízo todos os objetos agora apreendidos, de celulares a computadores.

Enalteceu o papel da CPI, avaliando que fez muito bem o seu trabalho e que toda Santa Catarina quer saber a verdade a respeito dos R$ 33 milhões, destinados para a compra desses respiradores pelo Governo do Estado. “ Esse processo investigatório recebe o apoio do Parlamento e do Governo do Estado também”. Falou que tem um ditado clássico que ilustra bem esse momento. “ Quem não deve, não teme”, citou.
Para ela, a verdade vai chegar e trazer luz para esse caso traumático.

“ Por isso venho mais uma vez pedir, lucidez, cautela e bom senso. Pois não nos cabe julgamentos antecipados por que eles podem provocar injustiças irreparáveis”.