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Maior competição do Direito Internacional em Florianópolis

Florianópolis volta a ser a sede do Jessup, maior competição de Direito Internacional do mundo, promovido pela International Law Students Association. A etapa brasileira acontece pela segunda vez em Santa Catarina a partir desta quinta-feira (21), até sábado (23). A exemplo da edição passada, a Faculdade Cesusc sediará o evento e a Menezes Niebuhr Sociedade de Advogados será uma das patrocinadoras. Nesta sexta, 22, os participantes serão recebidos no Escritório da Menezes Niebuhr para uma confraternização.

Mais de 100 pessoas estarão envolvidas, entre advogados internacionais, professores e diplomatas do Brasil e também de outros países, além de grupos de alunos de universidades públicas e privadas, para uma competição interessante e bem peculiar. A Menezes Niebuhr também se fará representada na time de árbitros da competição pelos advogados André Lipp Pinto Basto Lupi e João Henrique Carvalho Orsatto. André é pós-doutor em Direito Empresarial pela Universidade de Lisboa, doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e professor do Mestrado em Direito Empresarial do UNICURITIBA. É Presidente da Comissão de Direito Empresarial da OAB/SC. João Orsatto é mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), especialista em Direito Público pela Universidade de Blumenau (Furb) e professor do curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Ambos integram o Núcleo de Direito Empresarial do escritório.

Corte Internacional simulada

A proposta do Jessup é de apresentar uma simulação real de um caso fictício, proposto perante a Corte Internacional de Justiça, no sistema das Nações Unidas. Duas equipes de diferentes faculdades disputam digladiam-se na defesa dos interesses de cada um dos países do conflito fictício.

Esta é uma forma de encorajar os estudantes em atividades de argumentação, dando-lhes uma oportunidade ímpar de aprender mais durante as práticas no evento. Por ser uma atividade intensiva, obriga os alunos a fazer pesquisas sobre os temas apresentados, escrevendo sobre a causa e argumentando seus pontos para juízes que vêm preparados para interromper e fazer as mais diferentes e difíceis perguntas sobre o que está sendo tratado.

Os participantes do Jessup – nome dado em homenagem ao juiz da Corte internacional de Justiça da ONU, Philip C. Jessup – acabam somando um importante adicional no currículo, principalmente pelo rigoroso crivo do concurso. Criado em 1959 na Universidade de Harvard, reunindo hoje mais de 550 faculdades de Direito de mais de 80 países na competição que acontece anualmente, o evento é também um excelente canal para ampliar a rede de contatos, por promover conexões com profissionais do Direito Internacional de várias partes do mundo.

Na foto

Advogado André Lipp Basto Pinto Lupi, professor pós-doutorado em Direito, é um dos árbitros da competição