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MDB-SC: racha inevitável?

O MDB, sempre o MDB na berlinda dos bastidores políticos neste ano santo de 2022. Na sexta-feira, o pré-candidato do partido ao governo, Antídio Lunelli, retomou sua caminhada pelo estado e o contato com as bases.
Participou de movimentado evento do lançamento das pré-candidaturas de Cleiton Fossá a estadual e Leandro Sorgatto a federal. Este último vem a ser filho de Gelson Sorgatto, ex-deputado emedebista com grande atuação na Alesc.
No sábado, já estava agendado o pré-lançamento da campanha de Moisés da Silva à reeleição. Registrou-se um desfile de emedebistas. Eduardo Pinho Moreira não conta. É empregado do governador. Foi indicado pelo atual inquilino da Casa d’Agronômica e empossado como diretor no BRDE, onde é muito bem pago e desfruta de grande estrutura à disposição.
Dos nove deputados estaduais, a exceção foi Fernando Krelling, oito compareceram.
Os quatro do MDB oestino na Alesc lá estiveram: Moacir Sopelsa, presidente da Assembleia, Mauro de Nadal, ex-presidente do Parlamento, Romildo Titon e Valdir Cobalchini.
Sopelsa não disputa mais na proporcional enquanto Titon e de Nadal vão à reeleição. Cobalchini, hoje líder da bancada estadual, tentará cadeira na Câmara Federal.

Alinhado

Em Chapecó, Celso Maldaner marcou presença, dando a entender que continua fiel a Antídio Lunelli. Há controvérsias. Até porque Edinho Bez, presidente interino do partido após a licença do próprio Maldaner, prestigiou o lançamento do projeto do governador. Emblemático. É o presidente do partido que tem pré-candidato próprio ao governo e foi rejeitado para compor pelo próprio governador!

Federalizado

A sensação é que os federais seguem com Antídio. Além de Maldaner, temos Peninha Mendonça e Carlos Chiodini alinhados ao pré-candidato. Trocando em miúdos, a sigla segue em frangalhos.

Gesto

Antídio praticou o gesto pela unidade lá atrás, quando recuou e aceitou ser vice de Moisés, contrariando inclusive as famosas bases emedebistas, que querem cabeça de chapa nesta eleição.

Humilhação histórica

O governador, contudo, humilhou, esnobou, pisoteou o MDB. Mas os deputados e prefeitos não querem saber. Está faltando até um pouco de dignidade, de brio, de amor próprio dessas lideranças em relação ao seu partido.

Di$tribuição

Porque tivemos Pix de tudo o que é ordem, convênios, recursos contemplando prefeitos e deputados, daí Moisés pode fazer o que quer com o MDB? A conferir.

Decidido

O que está definido é que Antídio Lunelli vai até as últimas consequências. Não será fácil retirar a homologação do seu nome como candidato do partido. Tanto pela interpretação judicial que seu grupo tem em relação às prévias, onde Antídio acabou homologado pré-candidato, quanto pelo apoio maciço da base do Manda Brasa por toda Santa Catarina. Podem anotar.

foto>divulgação