O Brasil praticamente parou no sábado, 1 de maio, feriado nacional. A Nação foi às ruas. A previsão é que o asfalto foi ocupado por passeatas e carretas em mais de 1,5 mil municípios.
Estamos falando das principais cidades do país. Aqui em Santa Catarina, vários municípios também de pequeno e médio porte, assim como em vários estados.
Com um detalhe: não tivemos manifestações com bandeiras que não tenham sido a do Brasil. Não tinha bandeira de partido político, de central sindical, de sindicatos, nada. Não foi uma manifestação genuína como aquela de junho de 2013, mas foi sem duvida alguma uma mobilização que teve caráter apartidário. E muito significativo.
Claro que bolsonaristas-raiz marcaram presença. A motivação, no entanto, foi fora de um contexto partidário.
Mídia manipula
Por isso que não é possível admitir o que setores consideráveis da mídia nacional, inconformados com o governo Bolsonaro, que fechou as torneiras bilionárias de governos passados, estão tentando afirmar que somente os simpatizantes do presidente ocuparam as ruas.
Brasil
Foram os brasileiros que ocuparam as ruas. E nem venham com essa conversa mole de ato antidemocrático. Nada disso, foi tudo absolutamente democrático.
Sinalização
O povo foi às ruas atendendo sinalização do presidente, de que pode acionar as Forças Armadas como poder moderador quando outros poderes avançam sobre os demais, o que STF faz todo santo dia neste país. Exatamente para isso existe o Artigo 142 da Constituição.
Raposas no galinheiro
Carta Magna, aliás, que deveria ser preservada a todo custo pelo tal de STF. Tudo o que as nobres togas não fazem, contudo, é preservar a Constituição, sua missão maior. Os ministros-militantes de esquerda estupram a Carta ao seu bel prazer e daí falam em ato antidemocrático. E não se trata de golpe coisíssima nenhuma. Ditadura hoje vem do STF. O país não aguenta mais o comportamento autoritário destes senhores e senhoras.
Demorou um pouco, mas a reação começou e está em curso.
Apoio a Moisés
O deputado Jerry Comper (MDB) entregou ontem a Moisés da Silva, uma carta de apoio com 47 assinaturas de prefeitos e vice-prefeitos do Vale do Itajaí, base do parlamentar. Os signatários são todos emedebistas.
Reta final
É mais uma manifestação sólida de respaldo ao governador afastado. O capítulo final do segundo impeachment de Moisés da Silva será na sexta-feira, quando o Tribunal Especial irá definir se cassa ou não o mandato dele em função do escândalo dos respiradores.
Julgamento político?
Caso no qual, registre-se, nenhuma instituição judiciária ou de controle encontrou qualquer indício de culpabilidade por parte do chefe do Executivo estadual.
Tese e livro
A tese de doutorado do advogado Rodrigo Valgas dos Santos, profissional conhecido e respeitado em Santa Catarina, foi selecionada dentre várias como a melhor tese do Curso de Direito da UFSC de 2020 para concorrer ao prêmio CAPES 2021. Trata-se de uma láurea muito importante, que concorre, com chances, de conquistar o prêmio nacional, o que colocaria a UFSC mais uma vez reconhecida por seu trabalho em prol da comunidade acadêmica catarinense e nacional.
A tese virou livro: Direito administrativo do Medo (RT/2020) que tem constado entre os mais vendidos no site da Amazon.
