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Presidente da Fecomércio e o confisco no Sistema S

Presidente da Fecomércio no Estado, empresário Bruno Breithaupt (foto), de Jaraguá do Sul, passou boa parte desta semana no Rio de Janeiro. Peregrinou de reunião em reunião, após convocação da entidade nacional. A pauta principal das conversas girou em torno do desejo do governo federal de tirar parte, falou-se em reter até 30%, dos recursos destinados ao Sistema S, mediante o qual as empresas recolhem um determinado valor que acaba sendo administrado pelas próprias federações empresariais. Os recursos são investidos em educação, capacitação, inovação e treinamento de pessoas, melhorando a competividade das empresas nacionais e a qualidade de vida de seus funcionários.

Bruno BreithauptO catarinense voltou da cidade maravilhosa bsolutamente convencido de que o Planalto tende a desistir da desastrosa ideia. O montante de recursos que o governo arrecadaria, R$ 6 bilhões, é pequeno diante do rombo das contas públicas. Em contrapartida, os prejuízos para o sistema, incluindo-se aí o desemprego neste segmento, seriam bem maiores. Somente em Santa Catarina, estima-se que o “confisco”, conforme classificou Breithaupt, acarretaria no fim de 5 mil empregos diretos. O posicionamento do empresário foi tornado público na quarta-feira à noite, em Joinville, durante um dos painéis do Forum Santa Catarina, promovido pelo SBT-SC e pelo Senac. O painel em questão foi mediado pelo jornalista Cláudio Prisco Paraíso.

Dever de casa

Durante sua manifestação, Bruno Breithaupt foi muito preciso e firme ao assinalar que o governo tem que fazer o dever de casa, cortando cargos comissionados, enxugando a máquina, diminuindo despesas e viagens. Ele também cravou que o Estado brasileiro é gigantesco, por isso a corrupção segue o mesmo diapasão, disseminando-se.

Privatizações

Para o presidente da Fecomércio, o Brasil precisa privatizar boa parte do Estado. Ele citou comparou a situação nacional a de países desenvolvidos, entre eles os EUA, onde existem, por exemplo, várias companhias petrolíferas. Todas privadas. Em compensação, por aqui, a estatal Petrobrás é monopolista e transformou-se num monstrengo.

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