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Presidente do Conselho de Mobilidade Urbana presta esclarecimentos à CPI dos Transportes

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público se reuniu  para a segunda oitiva que contou com a presença do presidente do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, Marcelo Roberto da Silva. Marcelo Roberto da Silva, explicou a metodologia do cálculo para aumento da tarifa é de acesso público e que consta no contrato de 2014: “É um sistema de fluxo de caixa, que reajusta a cada 12 meses, também previsto em contrato. O contrato prevê duas coisas que a outra metodologia não tinha. O reajuste e a revisão.”
Quando questionado sobre o porquê de Florianópolis possuir uma das tarifas mais caras do país, o presidente explicou que são muitos fatores que influenciam, entre eles, o custo com pessoal, a frota de ônibus que está sendo renovada, sistema de controle operacional, o custo com o aplicativo Floripa no Ponto, entre outros. Marcelo afirmou também que o “Consórcio Phoenix tem que pagar para a Cotisa em relação ao número de ônibus que entram nos terminais”, o que leva a mais um custo na composição do preço.
“Não dá para comparar o custo do transporte público de Florianópolis com outros municípios menores. E, enquanto em várias cidades do país a queda no número de usuários foi de 20% a 25%, em Florianópolis essa redução foi de apenas 5%”, explicou.
O vereador Afrânio (PSOL), afirmou que não ficou satisfeito com as explicações do presidente: “Apesar de ser uma oitiva longa, faltaram muitos dados fundamentais, como os custos do nosso sistema de transporte coletivo, além disso, o tarifaço ocorreu em menos de 24 horas depois da reunião que aprovou a medida”. Em contrapartida, o vereador Renato Geske (PR) elogiou o detalhamento das respostas trazidas por Marcelo Roberto: “O secretário acabou dando uma aula de muitas informações que nós não tínhamos”.
A próxima reunião da CPI, está marcada para a próxima quinta-feira, dia 11/04. A comissão seguirá ouvindo os membros do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana. A CPI investiga as possíveis irregularidades no transporte coletivo da Capital, tanto no aumento da tarifa, no processo de licitação para a concessão do serviço de transporte e a falta de utilização dos terminais da região continental e do bairro Saco dos Limões.