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Reivindicações da Acij e da Fiesc a Bolsonaro

O ofício conjunto da ACIJ e da FIESC entregue ao presidente Jair Bolsonaro destaca que o Estado não tem recebido uma contrapartida justa ao seu empenho. Confira algumas das demandas apontadas pelas duas entidades no documento:

– “A infraestrutura de transporte é um dos fatores críticos que tiram o sono do empresário catarinense, que vê seu constante esforço em busca da competitividade se esvair quando os caminhões deixam suas fábricas para entrar em rodovias esburacadas, inseguras ou com a capacidade de tráfego totalmente comprometida. Obras como a duplicação da BR-470 e da BR-280 se arrastam vergonhosamente há muitos anos. Mesma situação ocorre na BR-163, no Oeste do Estado, em situação caótica há mais de uma década. A BR-282, que une a produção agroindustrial catarinense com os portos, também precisa de investimentos que resultem em maior fluidez e segurança para os usuários. O trecho Norte da BR-101 requer obras urgentes, mas não previstas no contrato de concessão, e que dependem de autorização da ANTT a aditivos que possam tirar do papel os projetos com recursos do pedágio”.
– “Não podemos negligenciar outros modais, essenciais para assegurar a logística do Estado e sua interligação com o restante do País. Santa Catarina precisa da segunda etapa das obras da bacia de evolução do Complexo Portuário de Itajaí e da realização da dragagem de aprofundamento do canal externo para 16 metros e retificação de uma curva no canal de acesso aos portos de Itapoá e São Francisco do Sul”.
– “Santa Catarina quer estar conectada à malha ferroviária nacional. Por isso, pede apoio para viabilizar o Complexo Ferroviário Catarinense, composto pelos projetos das ferrovias catarinenses Leste-Oeste (SC) e Litorânea (SC), conectados desde a fronteira com a Argentina, em Uruguaiana (RS), até Sumaré (SP), com a malha nacional e, desta forma, permitindo acesso aos principais mercados de distribuição e suprimentos”.
– “Agregar valor à produção brasileira precisa se constituir num objetivo central da gestão da economia nacional. Nesse sentido, demandamos a implantação de uma política industrial. Estimular a industrialização significa a geração de mais inovação, de mais empregos de qualidade e de mais desenvolvimento econômico e social”.
– “Reformas estruturantes, como a administrativa e a tributária constituem pré-requisito para assegurar a competitividade da empresa brasileira. Conclamamos que o governo se mantenha firme na disposição de avançar nas reformas, dentro dos princípios democráticos, com independência e harmonia entre os poderes constituídos. E que também trabalhe por uma legislação ambiental que respeite as especificidades das cidades e, ao mesmo, permita produzir no campo, equacionando a forte insegurança jurídica vigente na área”.
– “Defendemos uma revisão do pacto federativo, descentralizando mais os recursos arrecadados pelo contribuinte, dentro do que foi proposto durante sua campanha, com a lógica de que precisamos de menos Brasília e mais Brasil”.