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SA CTEEP INICIA OBRA DO TRECHO SUBAQUÁTICO DA INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA BIGUAÇU, EM SANTA CATARINA

  • Com o projeto, Florianópolis passa a contar com três sistemas de transmissão, reduzindo o risco de interrupção no fornecimento de energia, devido à instalação de dois circuitos de 230 kV;
  • O trecho da linha subaquática tem extensão média de 13 km de travessia do continente à Ilha de Santa Catarina;
  • Expectativa é contratar cerca de 230 profissionais locais durante todo o projeto;
  • Responsabilidade socioambiental é prioridade com a utilização de medidas que diminuem impactos e possibilitam a continuidade de atividades importantes, como a pesca.

São Paulo, março de 2021 – Nesta semana, a ISA CTEEP, transmissora privada de energia elétrica, iniciará a obra do trecho subaquático na Baía do Norte da Interligação Elétrica (IE) Biguaçu, localizada no estado de Santa Catarina, após obtenção da Licença Ambiental de Instalação emitida pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). O investimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de todo o projeto é de R$ 641 milhões e o prazo estipulado pelo regulador para energização é setembro de 2023.

O empreendimento, arrematado no lote 01 do leilão de transmissão realizado em junho de 2018, conta com a ampliação de uma subestação e a construção de outra e de uma linha de transmissão de 230 kV com dois circuitos de 28 km cada, incluindo trechos aéreos, submarinos e subterrâneos.

A obra visa à maior segurança e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de Florianópolis, mitigando o risco de novo apagão no local, a exemplo do ocorrido em 2003 e que durou 55 horas consecutivas. Com o aumento da oferta de energia para toda a região, o projeto ampliará o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do Estado, além de atrair novos empreendimentos para Santa Catarina, suportando o aumento de cargas decorrente da expansão das atividades econômicas na região.

“Seguindo o critério de contingência das capitais do Brasil, Florianópolis deve ser abastecida por dois ou mais sistemas de transmissão. Atualmente, o município tem apenas um interligado à rede básica. Com a IE Biguaçu, serão três, evitando a interrupção do fornecimento de energia, em caso de saída de operação dos circuitos existentes”, explica Dayron Urrego, diretor executivo de projetos da ISA CTEEP.

Operação e responsabilidade socioambiental 

Para a implantação da linha de transmissão no trecho submarino, serão utilizados seis cabos condutores, com extensão média de 13 km, que serão lançados em valas executadas no leito marítimo, com profundidade de um metro, a partir da praia em Biguaçu.

Em seguida, os cabos serão enterrados com o auxílio de um dispositivo com jatos d’água, técnica que minimiza o revolvimento e a dispersão de sedimentos. Além disso, a empresa aplicará outras técnicas de preservação, como a baixa rotação do motor da balsa e o uso de cabos blindados e isolados. Ao término da obra, será realizada avaliação da restauração das condições morfológicas do leito após a implantação dos cabos na Baía Norte.

Durante todo o período de instalação da linha de transmissão desse trecho, a companhia utilizará duas balsas, uma de lançamento dos cabos (75 metros de comprimento e 25 metros de largura) e outra de enterramento (21 metros de comprimento e 6,5 metros de largura), além de emitir o aviso aos navegantes pela Capitânia dos Portos e de manter barcos de apoio para garantir a zona de segurança da balsa – mais de 3 km – e acompanhamento de especialistas in loco e drones que vão possibilitar a continuidade de atividades importantes, como a pesca.

Para a execução do projeto, a expectativa da empresa é contratar cerca de 230 profissionais locais. Até o momento, já foram contratados 140.

 

Sobre a ISA CTEEP 

Com uma equipe de cerca de 1.400 colaboradores, a ISA CTEEP está presente em 17 estados do Brasil, operando uma complexa rede de transmissão por onde trafegam 33% de toda energia elétrica transmitida no País e 94% no Estado de São Paulo. Seu sistema elétrico é composto por mais de 20 mil quilômetros de linhas de transmissão e 140 subestações (ativos em operação e em construção). Privatizada em 2006, o principal acionista é o Grupo ISA, que detém 35,82% do capital total.