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Tesouros históricos escondidos na Câmara de São José serão resgatados

Documentos com decisões e leis locais dos tempos do Brasil Império e dos primeiros anos da República fazem parte do acervo da Casa 

Uma das casas legislativas mais antigas do Brasil (1833), a Câmara de São José, na Grande Florianópolis, pretende resgatar parte da história de Santa Catarina e do próprio Brasil que até os dias de hoje está guardada em seus arquivos, no prédio à Beira-mar do Centro Histórico da cidade. São documentos com decisões e leis locais dos tempos do Brasil Império e dos primeiros anos da República.
Uma comissão foi criada para primeiro definir um padrão de organização do acervo.

Os documentos passarão por um levantamento minucioso até poderem ser vistos ou consultados por meio digital, já que a Casa já conta com um programa para deixar de usar o papel e digitalizar 100% dos seus processos.
E quem duvida das histórias e decisões inusitadas que irão aparecer? O projeto determinado pelo presidente, vereador Matson Cé, cria um padrão de acervo para o futuro, que servirá também para os documentos, leis e procedimentos atuais.

A contar da data de instalação, são 190 anos de decisões, leis, acordos e muitas páginas da história de São José, de Santa Catarina e do Brasil. Muita coisa está preservada e guardada, mas não se tem um catálogo de fácil acesso. Nem uma normativa com o trato dos documentos daqui para a frente.

“O que se propõe é a criação de um conjunto de normas para a catalogação desses documentos e a criação de um procedimento que seja válido daqui para frente, para que os documentos e as leis sejam de fácil acesso e que isso contribua até para a construção de novas leis”, explicou o presidente da Casa.
Matson avalia que a maioria das pessoas não tem nem ideia da riqueza do patrimônio histórico da Câmara, que funciona, por exemplo, no Centro Histórico de São José e está ao lado de ícones da história catarinense, com o Theatro Adolpho Mello e a Bica da Carioca. “Esse património é de todos. Facilitar o acesso a esse acervo é um passo importante para uma câmara mais inclusiva e próxima da sociedade”, destacou.