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Vácuo político em SC

Vácuo político em SC

O Jornal Valor Econômico, dos grupos Globo e Folha, publicou matéria de página inteira, esta semana, nacionalizando uma questão que vem sendo tratada em Santa Catarina desde maio: com a morte do senador Luiz Henrique da Silveira, o Estado ficou órfão de um líder de envergadura nacional.

O texto, muito bem contextualizado, lembra que na primeira metade dos anos 1990, o Estado tinha três políticos comandando as três principais siglas do país. O próprio LHS presidia o PMDB, enquanto Jorge Bornhausen era o comandante do então PFL. Já Esperidião Amin pilotava o PPR, hoje PP.

Os dois primeiros foram ministros e tinham trânsito e voz ativa em Brasília. Amin, apesar de não ter ocupado cargo na Esplanada, circulava com grande desenvoltura na Capital Federal. Com a aposentadoria de JKB e as sucessivas derrotas que enfraqueceram Amin, a morte de Luiz Henrique criou um vácuo na representatividade política catarinense.  O governador Raimundo Colombo, registre-se, tem ensaiado inserções nacionais, mas elas, por ora, são muito mais midiáticas do que de liderança política. Para o Valor, há uma “entressafra” de lideranças de Santa Catarina.

 

 

Valor

O Valor Econômico destaca a situação diferenciada do Estado em vários indicadores. O periódico assinala que Santa Catarina tem uma das economias mais fortes do país. Com apenas 3,3% da população brasileira, responde pelo sexto maior PIB tupiniquim. Desemprego baixo (a menor taxa nacional), renda per capita (a segunda no país) e níveis de alfabetização também são enaltecidos.

 

 

Digitais

Evidentemente que os números respingam positivamente não só no próprio Colombo, mas também em Antônio Gavazzoni, secretário da Fazenda, o grande responsável pela gestão financeira que mantém o Estado o mais afastado possível da grave crise nacional.

Disputa acirrada na UFSC. A pouco mais de um mês das eleições da UFSC, é crescente o apoio dos eleitores vinculados ao Hospital Universitários à chapa Cláudio Amante/Rogério Bastos à reitoria. Um dos principais colégios eleitorais da Universidade, relegado a segundo plano pela atual gestão, o HU tem acumulado a cada dia mais problemas.

 

 

Referência

Fazer com que aquela unidade volte a ser referência no cuidado humanizado à saúde é um dos compromissos da chapa liderada por Cláudio Amante, que se comprometeu a fazer com que a UFSC volte a ter papel de protagonista nas suas diversas áreas de competência. Com cinco chapas, a disputa promete ser acirrada.

 

 

Aplausos

Prefeito de Brusque, Roberto Prudêncio Neto, acerta a mão ao anunciar medidas de contenção de despesas e de incremento na arrecadação. A ideia é economizar R$ 3 milhões até o fim do ano, adequando a máquina à atual situação econômica, que é bem delicada.

 

 

Gestão

Pode parecer simples, mas é preciso firmeza e foco na gestão para tomar decisões como essas, principalmente quando se mexe nos salários de secretários, retira-se telefones funcionais e muda-se o horário de atendimento. O jovem pessedista vai se consolidando no cargo.

 

 

Em dúvida

Em Criciúma, além da dúvida sobre a possibilidade de o ex-prefeito Clésio Salvaro disputar ou não o pleito, ainda não se sabe se os deputados Cleiton Salvaro (PSB) e Ricardo Guidi (PPS) vão entrar na disputa municipal do ano que vem.