Blog do Prisco
Destaques

Isabel Gallotti, ministra do STJ, presidirá evento em homenagem ao avô

Homenagem, que ocorre no Campus da Univali, em Tijucas, marca aniversário do tijuquense Luiz Gallotti, ex-presidente do STF

 Maria Isabel Diniz Gallotti Rodrigues, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), confirmou presença e presidirá, na noite de hoje, 15, em no Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Tijucas, evento em comemoração ao 115º aniversário de nascimento de seu avô, Luiz Gallotti, tijuquense que foi presidente do Supremo Tribunal Federal entre os anos de 1966 e 1968.

O encontro terá início às 19h, no auditório do Campus, e contará, ainda, com a presença de autoridades e familiares, além da leitura dos discursos proferidos no STF por ocasião de seu falecimento, em 1978.

O evento conta com o apoio da Academia Catarinense de Letras Jurídicas (Acalej), Instituto dos Advogados de Santa Catarina (Iasc) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB

Sobre Luiz Gallotti

Filho de família tradicional de Tijucas, o jurista nasceu, na cidade, no dia 15 de agosto de 1904, e faleceu, no Rio de Janeiro, em 24 de outubro de 1978. Foi inspetor de bancos e eleito deputado na Assembleia Constituinte de Santa Catarina, em 1927, mais tarde convertida em Assembleia Ordinária.

Nomeado procurador da república, em 1929, foi membro da Comissão Revisora dos Atos do Governo Provisório e participou da Demarcadora Mista, de 1934, e da Junta de Revisão e Sorteio Militar. Em 1945, foi nomeado interventor federal no Estado de Santa Catarina, onde presidiu as eleições daquele ano.

Posteriormente, em 1947, foi nomeado subprocurador-geral da República e, a seguir, no mesmo ano, procurador-geral da República. Chegou ao Supremo Tribunal Federal, por decreto do Presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1949, após aprovação unânime do Senado Federal. Integrou a Suprema Corte durante 25 anos, tendo exercido a vice-presidência, entre 1962 e 1964, e a presidência, entre 1966 e 1969.

Paralelamente, participou do Tribunal Superior Eleitoral, como juiz substituto e efetivo, desempenhando as funções de vice-presidente, entre 1953 e 1955, e de presidente, entre 1955 e 1957.

Além disso, foi secretário-geral e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional do Instituto dos Advogados do Brasil, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura e vice-presidente do Conselho Nacional dos Desportos e da Confederação Brasileira de Desportos.