Blog do Prisco
Manchete

Pelo fim do Supremo e canhoto ativismo!

Competente e preparado, o advogado André Mendonça é o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ocupará a vaga deixada por Marco Aurélio Mello, conhecido, entre outras coisas, por seu apego aos holofotes.

Não parece o caso do novo titular do puxadinho. Embora seja competente, discreto e preparado, diferindo de alguns membros da atual composição da corte, a indicação de Mendonça levantou a discussão sobre a forma como o STF é composto: passa longe da meritocracia. Basta ser amigo e leal ao rei de plantão.
Curiosamente, a esquerda, que nunca aceitou a derrota nas urnas em 2018, agora passou a discutir essa questão crucial. Enquanto o PT indicou a maioria das atuais supremas togas, estava tudo bem, tudo maravilhoso. Não se discutia o assunto. É muita hipocrisia.

Cristão da gema

André Mendonça é cristão e de direita, duas qualidades que por si só despertam o ódio canhoto. Daí não pode. Agora querem mudar a forma de escolha dos componentes do puxadinho.

Concurso público

A coluna defende, desde sempre, que a meritocracia e o concurso público sejam instituídos para definir os membros do Supremo. A esquerda, por conveniência de momento, passa a levantar o assunto. Mas só pela conveniência pontual. Amanhã, para eles, tudo pode voltar a ficar como está. Vai depender das circunstâncias. Desde 2019, os canhotos, fora do poder Executivo, deitaram e rolaram via STF para continuar mandando neste país. Criaram o caos para o atual presidente e seguem provocando, ultrapassando os limites e zombando. Até quando?

Apelo

Aliás, o senador catarinense Jorginho Mello fez um apelo público ao novo ministro. “Ajude. É um pedido que eu faço. Para que o supremo não faça tanto ativismo judicial. Ou não vai demorar muito e nós vamos ter que consultar o STF para tudo o que formos fazer. É preciso que seja mantida a harmonia entre os poderes, não se pode tirar do parlamento a autonomia que tem. Nós somos eleitos pelo voto soberano do povo. Pela sua serenidade e preparo, o senhor pode nos ajudar nesta causa.”